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Feira de Guanambi não perde o encanto nem a fama de fartura

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Nas décadas de 1970 e 1980, quando Guanambi despontava no cenário nacional como a Capital do Algodão, a Feira Livre, que tomava ruas e praças do centro comercial da cidade, também era destaque nacional – perdia somente para a Feira de Caruaru, do agreste pernambucano.

Hoje, três décadas depois, a centenária Vila de Beija-Flor (primeiro nome da Guanambi) já não ostenta os títulos que lhe fizeram destaque nacional, já que não possui a riqueza do ouro branco. Mas, nem por isso perdeu sua nobreza de cidade pólo regional de comércio e serviço. Pelo contrário: a cidade verticaliza sua estrutura arquitetônica em ritmo de capital, os setores comercial e industrial se agigantam na velocidade que o país permite.

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A nossa Feira Livre continua líder

Se não tem mais a incontrolável movimentação de décadas passada, a Feira de Guanambi não perdeu seu fama, muito menos sua magia de ponto de encontro de produtores, especuladores, varejistas e atacadistas de comércio de hortifrutigranjeiros, bem como tem a maciça presença de famílias de toda a região que fazem suas feiras semanais na velha e barateira Feira de Guanambi.

Diariamente há movimentação comercial no espaço do Centro de Abastecimento, mas são às segundas quintas e domingos que se nota maior movimentação. Caminhões e mais caminhões carregados de hortifrutis chegam ali, vindos de diferentes destinos do Brasil: de São Paulo, Minas Gerias, Goiás, Mato Grosso, Sergipe e principalmente do Oeste e Norte da Bahia.

Neste domingo (18/12), por exemplo, tinha caminhões de melancia carregados no município de Brumado e outros da região do Rio de Contas; carga de Mandioca e limão do Projeto Jaíba, norte de Minas Gerais; Caminhões de Laranja de São Paulo e de Goiás, caminhões de pequi, trazido de MG, mais melancia da cidade de Candiba, mamão de Vitória do Espírito Santo, da Chapada Diamantina e do vale do São Francisco.

Para se comprar do bom e por um preço bem mais barato, a Feira de Guanambi é a melhor opção. Leve R$ 100,00 e contrate um carregador para ajudar a transportar sua feira. Tudo que o consumidor imaginar em comprar, de alimento a tempero, utensílio domestico, ervas medicinais e remédios caseiros, tudo ali se encontra. E quem não quiser nada disso, apenas está com fome, pode chegar à mesa e escolher dentre as dezenas de pratos ao tempero caseiros à sua disposição e tudo por um precinha bem camarada: sarapatel, buchada, mocotó, pirão de parida, feijoada, galinhada, cordeiro, feijão tropeiro e andu com maxixe, pequi, cortado de abobrinha, palma, mamão e muitos outros.

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