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Você sabe quanto custa para o Governo um jovem fora da escola?

Segundo estudo de 2017 pelo Instituto Ayrton Senna, 2,8 milhões de indivíduos adolescentes, de 15 a 17 anos, abandonam a escola a cada ano. Foto relacionada/reprodução.

Segundo estudo de 2017 pelo Instituto Ayrton Senna, 2,8 milhões de indivíduos adolescentes, de 15 a 17 anos, abandonam a escola a cada ano. Foto relacionada/reprodução.

A educação é um dos meios mais eficientes para mudar a situação do Brasil. Ou seja, os índices comprovam o quanto o aprendizado estimula o jovem, mas, muito além disso, traz ganhos para a sociedade. Se 100% da população tivesse acesso ao conhecimento básico, o país se desenvolveria mais social, política e economicamente.

De acordo com a Constituição de 1988, todas as crianças e jovens de 0 a 17 anos têm o direito à instrução. Contudo, os dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam: 11,8%, de quem está na faixa etária de 15 a 17 anos, não recebe o conhecimento necessário. Esta é a idade de maior evasão, cujos 2,8 milhões de indivíduos, em média, abandonam a escola a cada ano, segundo outro estudo lançado em 2017 pelo Instituto Ayrton Senna.

O dado preocupa, pois não concluir o ensino médio traz prejuízos para todos. Quem deixa de investir nesse nível de aprendizado e mora na zona Sudeste, por exemplo, aos 35 anos, ganhará 122% menos em relação a quem se formou. Também tem 54% menos chances de conseguir um emprego com carteira assinada. A informação é de um levantamento realizado pelo economista Ricardo Paes de Barros.

Além disso, para cada jovem nessa situação, o país tem um gasto de R$ 18 mil reais a mais no combate à violência e criminalidade. Se em um ano 1 milhão de estudantes tiver o estudo interrompido, chegamos nos R$ 100 bilhões de custo social por conta desse desvio escolar. Ou seja, uma quantia cujo investimento poderia estar sendo feito em saúde, cultura, economia, entre outros setores.

Formação de novos talentos

Atualmente, segundo pesquisa da Abres- Associação Brasileira de Estágio, dos mais de 9 milhões de discentes secundaristas, apenas 260 mil estagiam. (Foto: Reprodução/Canal Rural)

Atualmente, segundo pesquisa da Abres- Associação Brasileira de Estágio, dos mais de 9 milhões de discentes secundaristas, apenas 260 mil estagiam. (Foto: Reprodução/Canal Rural)

Por isso, é tão importante as empresas fazerem seu papel social e darem oportunidades aos novos talentos. O estágio é um dos principais incentivadores da permanência do aluno no ambiente acadêmico. Isso porque só pode exercer a atividade quem está regularmente matriculado e frequentando o nível médio, técnico, superior ou tecnólogo. Fora isso, a iniciativa promove uma renda para o educando, por meio da bolsa-auxílio, permitindo melhores condições de vida.

O ato educativo é permitido a partir dos 16 anos e não tem idade limite. Logo, é a grande chance de mudança para a maior parte dos integrantes de uma situação de vulnerabilidade. Atualmente, segundo pesquisa da Abres- Associação Brasileira de Estágio, dos mais de 9 milhões de discentes secundaristas, apenas 260 mil estagiam. Isto é, 2,7% do total.

Atualmente, segundo pesquisa da Abres- Associação Brasileira de Estágio, dos mais de 9 milhões de discentes secundaristas, apenas 260 mil estagiam. (Foto: Reprodução/Canal Rural)

A realidade é dura, mas os incentivos para abrir vagas para estagiários existem e são muito vantajosos. A organização fica isenta de encargos fiscais, como 13º salário, FGTS, INSS, ⅓ sobre férias e ganha colaboradores com sede para aprender, criatividade e muita energia. Esses, por sua vez, conseguem se desenvolver e ganham experiência, um trunfo para seu futuro profissional.

Sobre a Abres

A Associação Brasileira de Estágios é a maior entidade de representação de agentes de integração do país, ou seja, empresas responsáveis pela seleção e gerenciamento de vagas de estágio. A instituição tem como objetivo promover e divulgar a modalidade junto às comunidades do Brasil, estimulando a formação profissional de jovens talentos. Também executa ações para fortalecer os agentes de integração e a inserção de estudantes no mercado de trabalho.

Por: Ascom Abres

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