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Brasil envia nova remessa de sementes ao Banco Mundial de Sementes de Svalbard, na Noruega

Foram 3.037 acessos de arroz, 87 de milho, 119 de cebola, 132 de pimentas e 68 de cucurbitáceas conservados pela Embrapa, que agora farão parte do maior banco genético do mundo. Foto: cópia pesquisa Google

Foram 3.037 acessos de arroz, 87 de milho, 119 de cebola, 132 de pimentas e 68 de cucurbitáceas conservados pela Embrapa, que agora farão parte do maior banco genético do mundo. Foto: cópia pesquisa Google.

Nesta sexta-feira (10) a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, envia para a Noruega 3.438 materiais genéticos que fazem parte do seu acervo para compor o maior banco mundial de sementes do mundo, o de Svalbard, situado na cidade de Longyearbyen. Criado para funcionar como uma cópia de segurança para conservação a longo prazo das sementes de bancos de germoplasma de todo o planeta, ele está situado no interior de uma montanha e foi planejado para resistir a catástrofes climáticas e explosões nucleares. Por isso, o banco nórdico é considerado o mais seguro em termos físicos e ambientais.

Serão 3.037 acessos de arroz, 87 de milho, 119 de cebola, 132 de pimentas Capsicum e de 63 Cucurbitáceas (abóboras, morangas, melão, pepino, maxixe, quino e melancia), que serão mantidas a uma temperatura de 18 graus negativos. Acessos são amostras de sementes representativas de diferentes populações de uma mesma espécie. O clima glacial do Ártico assegura baixas temperaturas mesmo se houver falha no suprimento de energia elétrica. As baixas temperaturas e umidade garantem uma baixa atividade metabólica, mantendo a viabilidade das sementes por séculos.  O envio dessas sementes, segundo Celso Moretti, presidente da Embrapa, dá visibilidade ao Brasil no cenário internacional, e é um esforço adicional de conservação, que se soma ao Banco Genético da Embrapa, conservado em Brasília e que é considerado o quinto maior do mundo.

As sementes que serão enviadas pela Embrapa estão acondicionadas em embalagens aluminizadas hermeticamente fechadas, identificadas com código de barras, e organizadas em caixas plásticas. As caixas serão enviadas pelos Correios até Oslo, na Noruega. De Oslo, seguirão até o arquipélago de Svalbard, no Círculo Polar Ártico. Lá, no dia 25 de fevereiro de 2020, as sementes serão depositadas no Banco Mundial de Sementes de Svalbard, em uma cerimônia com a presença da Primeira Ministra da Noruega, Erna Solberg, delegados  de vários países e representantes de bancos de germoplasma. A Supervisora de Curadorias de Germoplasma Vegetal da Embrapa, Rosa Lía Barbieri, representará o Brasil e acompanhará o depósito das sementes.

O material enviado foi recolhido em bancos de germoplasma mantidos pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF),  Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Embrapa Clima Temperado (Pelotas-RS) e Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). Em 2014 foram enviados pela Embrapa 514 acessos de feijão e em 2012, 264 de milho e 541 de arroz. A iniciativa é decorrente do acordo assinado entre a Embrapa e o Real Ministério de Agricultura e Alimentação da Noruega, em 2008.

Com informações da: Gerência de Comunicação Estratégica (GCE) / SIRE/ Embrapa /Brasília/DF

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