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Evento na INB Caetité, dia 1º de dezembro, marca a volta da produção de Urânio no Brasil

O urânio é a matéria-prima básica para a fabricação do combustível que abastece as usinas nucleares. Toda a produção brasileira vem da Unidade de Concentração de Urânio de Caetité (URA) na Bahia, e é quem alimenta as usinas de Angra I e Angra II, situadas em Resende/RJ.  Foto: URA / divulgação.

O urânio é a matéria-prima básica para a fabricação do combustível que abastece as usinas nucleares. Toda a produção brasileira vem da Unidade de Concentração de Urânio de Caetité (URA) na Bahia, e é quem alimenta as usinas de Angra I e Angra II, situadas em Resende/RJ. Foto: URA / divulgação.

A Indústrias Nucleares do Brasil – INB realizará no próximo 1º de dezembro um evento para celebrar a retomada da produção de urânio no Brasil, a partir da lavra a céu aberto da Mina do Engenho, uma nova área da Unidade de Concentração de Urânio de Caetité (URA), na Bahia. A cerimônia, que será realizada na Unidade industrial do distrito de Maniaçu, contará com a presença do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

A retomada da produção é uma conquista para a INB e, em decorrência, para o País, depois de cinco anos de paralização. Representa um fator importante para a geração de empregos e recursos para a região sudoeste da Bahia. A expectativa é que da nova jazida sejam produzidas 260 toneladas de concentrado de urânio por ano, quando a Mina do Engenho atingir a sua capacidade plena.

O urânio é a matéria-prima básica para a fabricação do combustível que abastece as usinas nucleares. No caso brasileiro, as usinas de Angra I e Angra II, situadas em Resende/RJ.

As atividades de mineração na Unidade foram paralisadas em 2015, após a exaustão do processo de extração a céu aberto da primeira área que foi lavrada, a Mina Cachoeira. Foto INB / divulgação.

As atividades de mineração na Unidade foram paralisadas em 2015, após a exaustão do processo de extração a céu aberto da primeira área que foi lavrada, a Mina Cachoeira. Foto INB / divulgação.

Histórico

Em Caetité, são realizados a mineração e o beneficiamento de urânio, atividades que correspondem à primeira etapa do Ciclo do Combustível Nuclear. De 2000 a 2015, foram produzidas 3.750 toneladas de concentrado de urânio a partir da Mina Cachoeira. Com a exaustão dos recursos passíveis de lavra a céu aberto, decidiu-se por licenciar uma nova área, a Mina do Engenho.

A Autorização para lavra da nova mina foi concedida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em dezembro de 2019. E o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) renovou no mês seguinte a Licença de Operação da Unidade.

A CNEN condicionou a licença operacional para a volta à produção na Unidade à realização de Testes Funcionais (TF), que ocorreram a partir de 2018. Em setembro de 2020, como parte dos testes, foi realizado o entamboramento do concentrado de urânio (U3O8), produto final da INB Caetité. No total, foram produzidas 17,5 t durante os TF realizados na Unidade.

A retomada da produção de urânio será a partir da Mina do Engenho, também no distrito de Maniaçu, em Caetité, e a expectativa é que da nova jazida sejam produzidas 260 toneladas de concentrado de urânio por ano. Foto: INB / divulgação.

Compromisso de preservar o meio ambientemina_do_engenho_caetite_03

A INB tem o compromisso de desenvolve permanentemente programas de monitoração ambiental e de proteção radiológica, para assegurar a qualidade do meio ambiente e preservar a saúde de seus empregados e da população que reside nas proximidades da Unidade de Caetité. Existe, no local, uma equipe dedicada à execução dos programas. Segundo a empresa, as atividades realizadas seguem procedimentos previstos e aprovados pela CNEN e pelo Ibama. Os resultados das análises realizadas dentro dos programas de monitoração são enviados pela INB para serem avaliados e aprovados pelos dois órgãos, afirma.

Fonte: COREM.P /INB

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