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Tecnologias aumentam produção de cajá no Nordeste em até cinco vezes

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Objetivo é que a pesquisa gere protocolos de manejo que ajudem os produtores a melhorar a produção do fruto e que possa abastecer a indústria de processamento de polpa do Piauí, atualmente dependente de matéria-prima de outros estados. Foto: Ronaldo Rosa

 

 

A produção de cajá ( Spondias mombin L. ), fruto também conhecido como taperebá, começa a ganhar força. No Piauí, um sistema de produção construído com um pacote tecnológico da Embrapa apresenta resultados animadores. Em um dos experimentos, em Teresina, a produção, em seis hectares, saltou de 3,4 toneladas em 2021 para 8,1 toneladas até o dia 21 de março deste ano. “Eu acredito que vamos colher entre 15 e 20 toneladas nesta safra”, prevê o produtor João José Neto, parceiro do projeto no norte de Tuturubá, na zona rural do norte, a 26,7 milhas do centro da capital piauiense. A colheita de cajá no Norte e no Nordeste vai até maio.

O sítio J Neto, como é mais conhecido o engenheiro civil aposentado de 7, começou o plantio de cajaz2013. A primeira colheita em 2017, com uma produção de quase uma tonelada. Com as tecnologias da Embrapa sendo calibradas a partir de setembro de 2020, o otimismo tomou conta do produtor. “A decisão de plantar cajá veio por acaso, por sugestão de um ex-empregado. Agora, com alta produtividade, o meu pensamento é transformar uma propriedade em uma agroindústria, aproveitando também os cultivos de caju, acerola e mangá”, revela José Neto. Já existe uma produção de polpa de cajá no local, elaborada de forma caseira, vendida a R$ 5,00 ou pacote de 500 gramas por R$ 8,00 a embalagem de um quilo.

Um excelente desempenho produtivo, segundo o produtor, é atribuído à fertirrigação aplicada no pomar. O trabalho executado pelo pesquisador Valdemício Ferreira de Sousa na área obedeceu os técnicos com critérios determinados, fósforo e potencialmente, via água de irrigação e com frequência de aplicação de 20 dias. “Cada experimento é composto por 108 plantas úteis de cajazeira plantadas no espaçamento de dez metros por dez metros, em uma área total de 3,20 hectares dos dois experimentos”, relata o pesquisador.

caja 03 Telado garante a colheita

No município de Água Branca, a 97 milhas ao centro-norte de Teresina, outro parceiro do projeto também se destaca. O produtor e engenheiro agrônomo Júlio César Lopes Costa, de 44 anos, vem apoiando o trabalho produzindo clones de cajazeiras de qualidade superior e num experimento com telados. Neste, ele está uma boa colheita de 10% da produção. “Sem as telas, uma quebra na colheita era de 40%”, revelou.

Animado dador do sítio Sambaíba, que fica a apenas três milhas do centro do município, é que o tempo de município é reduzido em pelo menos uma colheita hora e trinta minutos em honras de 20 plantas. O telado no Sambaíba tem 4,5 metros de largura por 100 metros de comprimento entre as configurações de plantas, suspenso e amarrado aos troncos das árvores. No Sul do Brasil, o uso de telas, chuvas como plantas, é para proteger os parreira da ação dos pássaros e das chuvas granizo.

O histórico de produção de cajá de Costa é considerado muito bom. Também em seis hectares e trabalho de forma empírica, ele registrou os números dos últimos 2 anos a produção que em 20018 era de oito toneladas mais do que dobrou em 2021 alcançando 18 toneladas, e até o dia 21 de março de 2022 o produtor já Tinha colhido 15 toneladas. Toda a produção é vendida a duas agroindústrias do município de Água Branca (PI), a R$ 1,70 o quilo.

Aumento gradual da produção até o oitavo ano

Um estudo dos pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco ( IPA ) José Severino de Lira Júnior e João Emmanuel Fernandes Bezerra e do pesquisador da Embrapa . Segundo o trabalho, em aproximadamente 6 condições de cultivo, cada planta produzir cerca de 40 kg, totalizando toneladas de frutos por oito metros, adotando o espaçamento de oito metros por oito metros. De acordo com o estudo, nos anos posteriores a produção aumentar gradativamente, estabilizando-se a partir do oitavo ano.

Foto: Fernando Sinimbu

A modelagem do sistema de produção de cajá está sendo feita por uma equipe de sete pesquisadores da Embrapa Meio-Norte (PI), com ações como seleção de clones, manejo de irrigação na fase vegetal da cajazeira, identificação de pragas e doenças, definição da forma de colheita, avaliação da restrição radicular da planta, avaliação da desfolha na produção floral e estabelecimento de doses de fósforo, fósforo e potencial para a produção Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí ( Fapepi ), vinculado ao Governo do Estado, com orçamento de R$ 400 mil, o projeto segue até 2024, de acordo com o pesquisador Eugênio Emérito Araújo , que coordena os trabalhos.

Mais de 90% da matéria-prima vem de outros estados

O mercado de polpa de frutas no Piauí acena com empolgação para o projeto. “Foi uma grande ideia, pois cerca de 9% de cajá vem de acordo com as especificações de polpa de frutas para fora. É um produto de preço popular e empresário grande, mas que às vezes barra no valor”, comenta o agroindustrial, gerente da empresa Fruta Polpa, de Teresina.

Com uma produção maior, sem entender, a melhor oferta de matéria-prima a indústria poderia melhorar a qualidade da polpa. A empresa processa hoje entre 620 a 650 toneladas de polpa por mês. Desse total, 13% são de polpa de cajá. A produção é vendida também para os estados do Maranhão, Ceará, Pará, Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Teixeira conta que a Polpa Fruta comprou matéria-prima principalmente do Estado da Bahia. Em Teresina, o pacote de 500 gramas de polpa de ca é vencido nos supermercados com preços que já variam de R$ 5,40 a R$ 8,30. O Piauí tem hoje dez agroindústrias processando polpas de frutas. 

Caja 02Cajá é fonte de vitaminas

Rica em sais minerais, como o fósforo, ferro e cálcio, é uma grande fonte de vitaminas A, B e C e de fibras, que aumenta a sensação de saciedade e têm poucas calorias. Além de o estado in natura , ela também é consumida como suco, sorvete, licores, vinho, geleia e na caipirinha.

A cajazeira ( Spondias mombin L.) é originária da América Tropical. Tem folhas verdes e se adapta bem ao clima quente, alcançando uma altura de até 30 metros. O diâmetro do caule chega a 120 centímetros. “O ideal seria que a árvore alcançasse entre seis e oito metros de altura, o que facilitaria muito a colheita e os tratos culturais”, declara o pesquisador Eugênio Emérito Araújo. Por esse motivo, uma das ações do projeto é desenvolver cajazeiras de menor porte.

Araújo explica que o gênero Spondias, pertencente à família Anacardiaceae, possui 18 espécies distribuídas nos neotrópicos, Ásia e Oceania. No Nordeste brasileiro, segundo a literatura especializada, destacam-se como espécies: Spondias mombin L. (cajazeira), Spondias purpurea L. (cirigueleira), Spondias cytherea Sonn . (cajaraneira), Spondias tuberosa arr. Cama . (umbuzeiro) e Spondiasspp. (umbu-cajá e umbuguela). “Todas as árvores tropicais são frutíferas largamente exploradas, no extrativismo como a cajazeira e umbuzeiro, em pomares, a plantios de árvores organizadas empiricamente como a cajaraneira, a um guela e um bu-cajaraneira, a um guela e um bu-cajaraneira. O pesquisador ressalta que essas espécies são plantas em domesticação que frutos de boa aparência, qualidade nutritiva, aroma e sabor agradável, ou seja, com bom potencial de comercialização.

Com destaque também cajazeira, que também usa a planta planta no cajazeira no cajazeira dos estados nordestinos de cacau, cajazeira, todos dos estados nordestinos de cacau, cajazeira. A oferta é feita em feiras livres, ao preço de R$ 3,00. Mas o fruto ganha espaço mesmo é na indústria de processamento de polpas. No Sudeste, São Paulo é um produtor de pequeno porte, como o Rio Grande do Sul. também, mas em pequena escala também, mas em pequena escala. A colheita ainda é feita manualmente, com a coleta dos frutos maduros. Não há registros oficiais de produção e nem de exportação de cajá in natura e seus resultados.

Fotos: Ronaldo Rosa

Fernando Sinimbu (MTb 654/PI)

Embrapa Meio Norte

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