REVISTA DIGITAL

Guanambi . Bahia .
Você está aqui: Capa » Agronegócios » Qualidade do leite brasileiro mantém o país entre os quatro maiores produtores do mundo

Qualidade do leite brasileiro mantém o país entre os quatro maiores produtores do mundo

Com mais de 34 bilhões de litros por ano, a cadeia leiteira do Brasil emprega atualmente, tanto no campo quanto na cidade, cerca de 4 milhões de pessoas. No mundo, estima-se que 600 milhões de pessoas vivam da produção de produtos lácteos no mundo. Foto: Divulgação

Procedimentos e práticas que vem se tornando mais frequentes ajudam a manter a excelência do produto. Foto: divulgação.

A constante preocupação por parte dos produtores em manter uma produção de leite cada vez mais eficiente e de qualidade – ausência de acidez do leite, por exemplo – tem colocado o Brasil entre os quatro maiores produtores do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Índia e China. Para se ter uma noção, nas últimas cinco décadas, a produção de leite no Brasil cresceu, aproximadamente, sete vezes, saltando de cinco para quase 35 bilhões de litros por ano.

Mas o que tem sido feito para que o Brasil se firme como uma das principais potências quando o assunto é a produção de leite? De acordo com o nutricionista da Quimtia Brasil, Stephen Janzen, empresa fabricante de insumos para a nutrição animal, o aumento da capacidade produtiva se deve uma série de procedimentos e práticas que vem se tornando mais frequentes nos campos, possibilitando assim a oferta de um produto [o leite] com qualidade cada vez mais superior.

Segundo o especialista, para obter um leite de qualidade o produtor precisa estar atento tanto à saúde do úbere das vacas (avaliada pelo índice de CCS – Contagem de Células Somáticas), quanto ao manejo e à higiene dos equipamentos de ordenha, além de, claro, respeitar o tempo adequado de resfriamento do leite (que deve ser mantido na temperatura de 4ºC).

Ainda de acordo com Janzen, outro aspecto que precisa ser levado em consideração para garantir a qualidade é desprezar os primeiros jatos de leite em uma caneca de fundo escuro, para remover os microrganismos naturais presentes na extremidade do teto, provenientes de resíduos da ordenha anterior e, com isso, avaliar a ocorrência de mastite.

“Quanto mais dermos a devida importância na manutenção da saúde do sistema mamário, higiene dos equipamentos e eficiência na manutenção da temperatura do leite, menor será a ocorrência de leite ácido”, afirma o especialista.

Alerta ao leite ácido

O leite ácido é considerado um dos principais vilões de produtores neste segmento. A legislação que regula o trabalho considera como leite ácido aquele que apresenta acidez acima de 18º Dornic (escala de graus utilizada para medir acidez do leite), o que pode ser proveniente da acidificação do produto por microrganismos presentes e em multiplicação no próprio produto e que fazem o desdobramento da lactose.

“É importante relembrar que o Leite Ácido não deve ser confundido com LINA (Leite Instável não Ácido), que é caracterizado pela instabilidade do leite ao Teste do Alizarol, por fatores diversos”, finaliza Stephen.

Hamilton Z. / Comunicação Quimtia

Comente esta matéria

O seu endereço de email não será publicado. Campos requeridos estão marcados *

*

Não serão publicados comentários com xingamentos e ofensas ou que incitem a intolerância ou o crime. Os comentários devem ser sobre o tema da matéria e sobre os comentários que surgirem. As mensagens que não atendam a essas normas serão deletadas. Os que transgredirem essas normas poderão ter interrompido seu acesso a este veículo.

Scroll To Top