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Voos para Guanambi ainda dependem de estrutura aeroportuária. Promessa não falta

aeroporto guanambi 01

Indubitavelmente uma das mais eminentes reivindicações da comunidade da microrregião de Guanambi é o transporte aéreo. Dispor desse transporte em rota comercial regular, interligando Guanambi às principais capitais do país, especialmente a Salvador, Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, tem sido questão inegociável para essa comunidade. É importante lembrar que na década de 1980 – há 35 anos – Guanambi já dispunha desse serviço, atendida pela Nordeste Linhas Aéreas, com voos diários, pousos e decolagens, de manhã e à tarde, para esses mesmos destinos.

Guanambi é uma cidade polo regional de comércio e de serviços que atende diariamente a uma população estimada em mais de 150 mil pessoas. Dispor de estrutura aeroportuária para voos regulares, há tempos que a cidade merecia ser atendida, principalmente pela importância social e a contribuição à fomentação do comércio e da economia regional, e mais ainda, para o atendimento médico de urgência em procedimentos de alta complexidade.

Mas criação de tal serviço emperra na burocracia da administração pública municipal e de demais órgãos a quem está subordinado: ANAC, governos federal e estadual, empresas aéreas etc.

No seu dever e responsabilidade de parlamentar, o deputado Luiz Augusto (PP), também comprometido com a causa, disse estar empenhado para ver essa reivindicação atendida, bem porque, disse ele, “o escoamento comercial por via aérea é um ponto também pertinente, mas para isso depende de estrutura aeroviária”.

Em recente encontro com o governador Rui Costa o deputado reforçou o pedido de Guanambi. Segundo o parlamentar, o governador lhe garantiu que vai firmar convênio com a prefeitura do município para viabilizar a conclusão das obras do aeroporto – em andamento desde o mês e julho de 2014 – para poder receber voos comerciais o mais breve possível.

Uma das principais pendências para a plena operação do aeroporto de Guanambi, segundo tem argumentado os diretores das companhias de aviação e a ANAC, é a construção de uma tal estrutura apelidada de Seção Contra Incêndio (SCI) – espaço para brigada contra incêndio – que, segundo o prefeito Charles Fernandes, está com os dias marcados para ser resolvido. O prazo dado para início da obra foi final de maio. O município já recebeu um veículo de Corpo de Bombeiros e já capacitou uma equipe para exercer a atividade, anunciou Charles.

O projeto da SCI compreende uma área construída de 162 m² e 183,6 m² de área coberta, com vagas para duas viaturas de carro de bombeiro, uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Obras do Setor e Embarque e Desembarque, sem terminar, completa um ano em julho.

Obras do Setor e Embarque e Desembarque, sem terminar, completa um ano em julho.

Se perguntar a qualquer comerciante ou industrial, profissional liberal ou a um cidadão comum qualquer sobre o seu interesse por transporte aéreo regular em Guanambi, a resposta está na ponta da língua: “falta vontade política dos nossos mandantes”. A questão já está virando indignação popular. Mas como tem eleição no próximo ano, certamente estão esperando que os “idiotas” sejam convencidos da boa ação política ao instituírem o tal transporte pelos ares.

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