Novembro do ano passado, na visita do governador, aeronaves de diversos modelos pousaram sem restrições
Decorridos quase dois anos desde que a ANAC impôs restrições de pouso e decolagens, o Aeroporto Isac Moura Rocha, de Guanambi, foi autorizado a receber voos comerciais. As restrições recomendadas no boletim Notan (Aviso aos Aeronavegantes), dia 14 de Julho de 2016, incluíam os morros do entorno da pista como obstáculos ao tráfego de aeronaves. As restrições foram agora retiradas, após a apresentação de um “Plano Básico de Zona de Proteção Aeroportuária”, com a proposta de inversão do sentido dos pousos e decolagens.
Os obstáculos antes observados no NATAN já não são mais entraves a pousos e decolagens
Com esse impedimento, os planos do Governo do Estado, da Prefeitura e da Azul Linhas Aéreas de implantarem uma linha comercial regular em Guanambi, com destinos Salvador / Belo Horizonte, voltavam à estaca zero. Mas agora com essa nova decisão, espera-se que a promessa do governador Rui Costa para com Guanambi seja cumprida e a empresa aérea comece a operar ainda este ano na cidade.
Novas obras estruturais
Para a efetiva liberação do aeroporto ainda será necessária reformar da pista de pouso. Para tal obras, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) publicou aviso de licitação e anunciou a abertura das propostas para dia 10 de julho próximo.
Além da pista, serão feitas adaptações no balizamento aquisições de mobília, aparelho de raio-x, estação de EPTA, lanchonete, guichês, posto policial, mudança do local do posto de abastecimento e outras adaptações.
O investimento anunciado pelo Estado é da ordem de até R$ 7.108.312,33 no reforço e reforma da pista para receber aeronaves do porte do ATR-72, modelo com capacidade para 70 passageiros, em operação atualmente pela Azul na rota de Vitória da Conquista.
Mais de 30 anos operando
Há mais de 30 anos o aeroporto de Guanambi vinha operando sem qualquer incidente, advertência ou impedimento por parte das autoridades aeroportuárias. Foi somente a partir de julho de 2016, depois de uma inspeção pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), é que foram impostas as restrições. A Agência justificava, então, sua decisão por causa dos relevos existentes no entorno da pista, o que apresenta riscos para a realização de movimentação de aviões que necessitem de mais de 800 metros de pista. No caso de Guanambi, somente aviões de pequeno porte poderiam operar, embora a pista tenha 1.700m de comprimento.
Com informações da Agência Sertão
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