Lançado na manhã de 2/05 na Agrishow de Ribeirão Preto/SP, o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil de 2019 está agendado para acontecer de 30 de julho a 1º de agosto, na cidade paulista de Sertãozinho, onde se espera novos recordes para o evento, que já era um dos maiores do mundo no setor. Foi o que disse o diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães, durante a cerimônia no estande do sindicato aeroagrícola, onde participaram o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sertãozinho, Paulo Roberto Gallo, além de empresários aeroagrícolas, patrocinadores, expositores, representantes de entidades do agronegócio, de instituições de ensino e outros parceiros.
Coordenador do grupo encarregado de preparar o Congresso, Thiago mostrou empolgação com os números que comprovam o crescimento de mais de 100% no evento, desde 2016, quando o Sindag assumiu diretamente a organização (antes terceirizada). O Congresso teve um aumento de 70% na área da mostra de tecnologias e equipamentos (853 m2 para os 1.434 m2 previstos em 2019) e cresceu 68% desde a aquele ano (de 1.255 visitantes para 2.100 em 2018, na edição de Maringá/PR).
Já o número de expositores deve bater este ano o incremento de 100% em quatro edições – foram 52 estandes em Botucatu, 71 em 2017, em Canela/RS, 91 no ano passado, e pode chegara 120 no número de espaços reservados para Sertãozinho. O otimismo Também vem do secretário Paulo Roberto Gallo, que se declarou contente porque sua cidade vai sediar o “maior evento aeroagrícola de todos os tempos no Brasil”.
O Sindag ainda permanece na Agrishow por mais tempo demonstrando o projeto Aviação Agrícola 360°, onde os visitantes fazem uma verdadeira imersão em uma operação sobre lavoura. Com a ajuda de óculos de realidade virtual o público pode acompanhar todos os passos, desde o briefing na sala dos pilotos até a preparação do avião e o voo sobre a plantação. O foco é mostrar ao público a eficiência da ferramenta aérea e sua segurança tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente.
IMPORTÂNCIA
O Congresso da Aviação Agrícola do Brasil terá este ano seus três dias de movimentação no Centro de Eventos Zanini, na zona oeste de Sertãozinho – na Região Metropolitana de Ribeirão Preto. A programação terá cerca de 30 palestras e debates sobre inovações técnicas, demandas, perspectivas e do setor, nos três auditórios da feira. Além disso, serão mais de 100 expositores de aeronaves, serviços e tecnologias embarcadas, sem falar nas demonstrações aéreas de aviões e drones.
Entre as indústrias de aviões, está confirmada a presença da norte-americana Air Tractor (maior fabricante mundial do setor) e da brasileira Embraer (que domina 60% do mercado nacional). Sem falar nas empresas de tecnologias embarcadas do Brasil, Estados unidos, Canadá e Europa.
Além disso, o congresso realizado pelo Sindag vem este ano no embalo do crescimento de quase 4% na frota do setor, segundo levantamento feito no início do ano junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Especialmente em São Paulo, a ferramenta aérea é essencial no cultivo da cana-de-açúcar, soja e milho, além de ser importante também na produção de cítricos, banana e outros produtos.
A aviação também é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação própria (e extensa) e com maior exigência de pessoal tecnicamente qualificado – pilotos, agrônomos e técnicos agrícolas com especialização. Por isso mesmo também a mais facilmente fiscalizável e a que mais investe em ações de boas práticas.
O Brasil tem cerca de 2,2 mil aeronaves atuando em lavouras (São Paulo é o terceiro no ranking nacional, com 317 aviões e helicópteros agrícolas). Além disso, o país tem uma das melhores e a segunda maior frota aeroagrícola do planeta, perdendo apenas para os Estados Unidos – que tem cerca de 3,6 mil aeronaves.
Com informação do SINDAG – Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola
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