À medida que a IA se torna uma parte integrante do ambiente de trabalho, surgem novos desafios que exigem a capacitação de profissionais Imagem: Pesquisa Google.
- Por Jorge Cruz – Gerente Nacional de TI da Adecco
A Inteligência Artificial (IA) vem desempenhando um papel cada vez maior na área de recrutamento e seleção. A automação de tarefas manuais acelera os processos, aumenta a eficiência e reduz os custos. No entanto, à medida que a IA se torna uma parte integrante do ambiente de trabalho, surgem novos desafios que exigem a capacitação de profissionais para a utilização eficaz dessa ferramenta e a extração de seu potencial máximo.
O pensamento crítico e analítico, que envolve a capacidade de analisar dados, identificar padrões e tomar decisões, é hoje mais importante do que nunca, tanto quanto habilidades interpessoais, como a capacidade de colaborar eficazmente em equipe, comunicar ideias de maneira clara e persuasiva, e manter relacionamentos profissionais saudáveis.
Isso porque estamos falando de uma tecnologia “mais inteligente”, capaz de raciocinar com base nos dados disponíveis e criar conteúdo, o que nos remete à velha discussão da substituição de profissionais, cuja função não envolva mais que atividades repetitivas.
Assim, o uso da IA no ambiente de trabalho traz consigo preocupações, além de desafios éticos e legais. A substituição de profissionais por ela não é algo imediato, mas já levanta questões de como as empresas podem cumprir este papel de oferecer treinamento para seu pessoal a fim de que estejam preparados para atividades mais complexas ou mesmo como esses profissionais podem evoluir em sua carreira fazendo uso da tecnologia. Cursos online, muitas vezes gratuitos, estão disponíveis e uma camada cada vez maior da população tem acesso à internet para poder realizá-los e conseguir melhores chances no mercado de trabalho.
Considerando-se que a inteligência artificial já é uma realidade em diferentes segmentos, faz-se necessário fazer o melhor uso dela. Estudos, como o desenvolvido no último Fórum Econômico Mundial, levam a crer que, como já comentando, é possível que haja uma redução de posições em funções automáticas, mas a tendência é que o número de profissões criadas pelas novas tecnologias ultrapasse a extinção de outras. É a evolução natural do mercado de trabalho, já vivenciado em outros períodos, como a Revolução Industrial.
A discussão sobre as novas ferramentas é extensa e muito ainda deverá ser lançado nos próximos anos, o certo é que a tecnologia aplicada ao trabalho inspira otimismo se soubermos usá-la com sabedoria.
Press release: Engaje! Comunicação
Por: Isabela Nunes
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