
A COP30 ampliou o debate ao realizar a sessão ministerial High-Level Meeting on Grids and Storage, dedicada à expansão de sistemas elétricos e à aceleração do armazenamento energético. (Imagem: Cenário Energia / reprodução)
A ampliação da meta global de investimentos em redes, transmissão e armazenamento para US$ 148 bilhões por ano, acima do compromisso inicial de US$ 117 bilhões anuais, foi um dos principais anúncios da Aliança de Empresas de Serviços Públicos para Emissões Líquidas Zero (UNEZA) durante a COP30. O avanço evidencia a necessidade de modernizar sistemas energéticos e acelerar a transição mundial para fontes renováveis.
No Brasil, onde mais de 100 agentes de energia já utilizam tecnologias fornecidas pela Briskcom, provedora de soluções de conectividade via satélite, a empresa alerta que a falta de conectividade robusta nas regiões que concentram os parques geradores permanece como um dos maiores obstáculos para que o país acompanhe a velocidade internacional de inovação.
Nesse cenário, o CEO da Briskcom, Cláudio Calonge, destaca que a digitalização do setor só avança com infraestrutura adequada para suportar tecnologias mais complexas. “A expansão das renováveis precisa de conexões estáveis, especialmente nas áreas remotas onde o Brasil produz grande parte de sua energia, caso contrário a transição energética perde ritmo e competitividade,” afirma o executivo. A necessidade de reforço estrutural também se apoia em estimativas da IRENA, que calcula em cerca de US$ 670 bilhões ao ano o investimento global necessário para fortalecer e modernizar as redes elétricas até 2030.
A COP30 ampliou esse debate ao realizar a sessão ministerial High-Level Meeting on Grids and Storage, dedicada à expansão de sistemas elétricos e à aceleração do armazenamento energético. Segundo lideranças do encontro, sem financiamento e modernização das redes a escala da transição permanecerá limitada. A UNEZA projeta um pipeline de US$ 1 trilhão até 2030 direcionado justamente à renovação das infraestruturas que sustentam o crescimento das fontes renováveis.
Considerando a extensão territorial brasileira e a presença de usinas em áreas ainda pouco conectadas, a Briskcom avalia que a expansão da infraestrutura digital é decisiva para tornar a transição energética efetiva. Diante disso, Calonge reforça a urgência em superar os gargalos de conectividade. “Quando a conectividade chega de forma confiável aos polos geradores, as empresas conseguem operar com mais eficiência e segurança, e a transição energética deixa de ser apenas um discurso para se tornar uma entrega concreta para o país,” conclui.
Sobre a Briskcom
A Briskcom é uma provedora de soluções de conectividade via satélite para negócios que operam em locais remotos. Fundada em 2003, a empresa é especializada em projetos complexos para ambientes em missão crítica, oferecendo tecnologia de ponta e suporte personalizado para diversos setores da indústria, sobretudo de energia. Site: www.briskcom.com.br
Roberto Magalhães
Por: PR.mention.net.br





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