
Cadastro será obrigatório a partir de 21 de novembro, com foco no combate a fraudes. Quem já recebe aposentadoria, pensão ou qualquer outro auxílio, não precisa se preocupar agora. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
A partir de agora, quem for solicitar um novo benefício no INSS precisará fazer a comprovação biométrica. A medida, segundo o governo federal, é uma forma de combater fraudes e garantir que os recursos cheguem, de fato, a quem tem direito.
Neste primeiro momento, a mudança vale apenas para novos pedidos. Ou seja, quem já recebe aposentadoria, pensão ou qualquer outro auxílio, não precisa se preocupar agora. A atualização será gradual, e o INSS garante que não haverá bloqueios automáticos.
Para fazer o cadastro, o documento principal é a nova Carteira de Identidade Nacional — mas, até abril de 2026, também são aceitas a CNH e o Título de Eleitor. Só a partir de 2028, a CIN será o único documento aceito para comprovação biométrica em todo o sistema do INSS.
Mas, algumas pessoas estão isentas da exigência, como idosos acima de 80 anos, pessoas com dificuldades de locomoção comprovadas, moradores de áreas remotas, migrantes em situação de refúgio e quem mora fora do país. Também estão dispensados temporariamente os pedidos de salário-maternidade, auxílio por incapacidade e pensão por morte, desde que solicitados até abril de 2026.
O INSS avisa que, quando a atualização for necessária, os beneficiários vão ser comunicados com antecedência, sem risco de qualquer impacto no pagamento.
Segundo o governo, a modernização faz parte de um esforço maior para tornar o sistema mais seguro, eficiente e justo.
Por: Katia Maia / Agência Voz





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