1º lugar – Florianópolis/SC: 37,525 – aparece em primeiro lugar entre as cidades inteligentes brasileira que utilizam a tecnologia a favor da transformação urbana. (Foto: Dudarev Mikhail/ Shutterstock)
Dezembro de 2025 – A transformação urbana vive um momento decisivo, e as famosas cidades inteligentes, que combinam tecnologias como inteligência artificial, IoT e análise de dados em tempo real com infraestrutura digital integrada, tornaram-se um eixo estruturante para o desenvolvimento sustentável e para a competitividade das empresas. A Carta Brasileira para Cidades Inteligentes reforça que inclusão digital, governança colaborativa, planejamento urbano inovador e soluções sustentáveis são pilares essenciais para preparar os municípios para o futuro.
Estimativas apontam que o mercado de smart cities, hoje avaliado em aproximadamente US$ 700 bilhões, deve alcançar US$ 1,45 trilhão até 2030, impulsionado pela urbanização crescente, que pode concentrar 68% da população mundial em centros urbanos até 2050, e pelo avanço de tecnologias aplicadas à mobilidade, energia, segurança, clima e serviços públicos.
A COP30, realizada em Belém em novembro de 2025, consolidou o papel das cidades na agenda climática ao apresentar iniciativas como o Projeto AdaptAÇÃO, que apoia 50 municípios brasileiros em ações de drenagem sustentável, monitoramento inteligente, sistemas de alerta e governança baseada em dados conectados. A conferência reforçou que enfrentar os desafios climáticos passa, necessariamente, por digitalização, inovação e redes de colaboração em escala urbana.
De acordo com o estudo “Cidades cada vez mais inteligentes”, da KPMG, publicado em janeiro de 2025, a integração de dados urbanos e a interoperabilidade entre sistemas aceleram ganhos significativos de eficiência para governos e empresas. Organizações dos setores de varejo, logística, energia, saúde e manufatura já observam reduções expressivas de desperdício de energia e água, chegando a até 20%, além de melhoria na produtividade, maior previsibilidade em operações e maior capacidade de antecipar riscos climáticos e operacionais.
“As cidades inteligentes representam o epicentro da revolução urbana: tecnologia, dados, IA e IoT são alavancas essenciais que empoderam empresas de todos os setores a otimizar operações em tempo real, enquanto a sustentabilidade e maior eficiência geram impacto real na vida das pessoas, com ar mais puro, mobilidade fluida e qualidade de vida elevada. Além de impactar a competitividade das empresas, transformando desafios em oportunidades concretas para o Brasil e o mundo”, afirma Daniel Calero, Diretor de Digital Solutions da TIVIT.
No cenário internacional, cidades como Zurique e Oslo demonstram o poder das soluções inteligentes na prática. Em Zurique, sensores adaptam a iluminação conforme o fluxo de veículos, reduzindo desperdícios enquanto sistemas de mobilidade elétrica diminuem as emissões e otimizam a logística urbana. Oslo monitora em tempo real a qualidade do ar e o consumo energético, opera uma das redes mais avançadas de carregamento elétrico e utiliza aplicativos que informam motoristas sobre acidentes, promovendo mobilidade mais segura e sustentável.
No Brasil, São Paulo e Curitiba figuram entre as cidades mais bem avaliadas do ranking Connected Smart Cities 2025, evidenciando avanços consistentes em tecnologia urbana. Curitiba, que ocupa a 5ª posição, combina iniciativas de energia solar, BRTs eficientes e plataformas digitais de saúde e inclusão que atendem milhões de habitantes. São Paulo, em 4º lugar, investiu cerca de R$ 1 bilhão em IoT no sistema SPTrans, evitando centenas de milhares de quilômetros de congestionamentos por ano, monitorando enchentes e poluição com sensores distribuídos e oferecendo 8 mil pontos de Wi-Fi gratuito que impulsionam inovação e inclusão digital.
A TIVIT, como empresa de tecnologia com atuação em nuvem, cibersegurança, IA, automação e soluções SaaS, acredita que o avanço das cidades inteligentes representa uma oportunidade decisiva para governos e organizações. A convergência entre tecnologia e sustentabilidade cria modelos urbanos mais resilientes, produtivos e humanos, e empresas que adotam infraestrutura digital integrada posicionam-se à frente na nova economia urbana.
Informe à imprensa: Gustavo Neubauer / Por: Nova PR
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