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B3, a Bolsa do Brasil, lança nesta segunda (16) o primeiro índice de empresas do agronegócio

O Índice Agro Free Float Setorial (IAGRO-FFS) traz na carteira ações e units de companhias do setor. (Foto: relacionada /reprodução Internet)

O Índice Agro Free Float Setorial (IAGRO-FFS) traz na carteira ações e units de companhias do setor. (Foto: relacionada /reprodução Internet).

A B3, a bolsa do Brasil, anuncia a criação de um novo índice que irá acompanhar o desempenho das empresas do agronegócio no Brasil: o Índice Agro Free Float Setorial (IAGRO B3).

A carteira do novo indicador, que estreia na próxima segunda-feira (16 de maio) e valerá até 02 de setembro de 2022, será composta por ações e units de companhias listadas que foram categorizadas como Agronegócio pela nova classificação setorial criada pela B3 a pedido do mercado. Ela estará disponível no site da B3, no seguinte caminho: Market Data e Índices, Índices de Segmentos e Setoriais, Índice Agronegócio B3 (Classificação Agro B3).

O IAGRO B3 é o primeiro índice da bolsa do Brasil com temática agro. Sua criação é um passo importante para facilitar o investimento nesse setor da economia, já que permite que novos produtos com exposição ao agronegócio, como ETFs e outros fundos passivos, passem a ser oferecidos para os investidores.

“Com o lançamento do IAGRO, a B3 responde a uma demanda do mercado sobre um setor que é extremamente representativo para a economia brasileira”, comenta Luís Kondic, diretor executivo de Produtos Listados e Dados da B3.

A criação do IAGRO B3 é mais uma das iniciativas da B3 de impulsionar o agronegócio, conectando o setor e os investidores a produtos e serviços financeiros que protegem e financiam o crescimento do setor.

Nesse sentido, a bolsa do Brasil já oferece um ambiente para listagem das companhias do agronegócio, para captação de recursos via ofertas de ações (IPOs e Follow-ons); produtos que auxiliam os produtores rurais e toda a cadeia produtiva no financiamento da produção agrícola com a CPR, a CPR Verde, o CRA e a LCA, além dos contratos futuros e operações de hedge para seguro de preços de milho, boi, café e, recentemente, o futuro de soja.

E com a listagem dos Fiagros, fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais, os investidores passaram a ter mais uma opção de aplicar seus recursos em um produto atrelado ao agronegócio, setor tão relevante para a economia brasileira.

Metodologia

O objetivo do IAGRO B3 é refletir o desempenho médio dos ativos de empresas que fazem parte do agronegócio. Em sua composição, as ações são ponderadas considerando a média aritmética simples entre a ponderação pelo valor de mercado do free float e a ponderação setorial.

Nessa ponderação setorial, os pesos são definidos de acordo com cada subsetor: ativos classificados como “Primário”, “Insumos”, “Agroindústria” e “Agrosserviços” recebem peso 4 (quatro), 3 (três), 2 (dois) e 1 (um), respectivamente. Isso significa que um ativo do subsetor primário recebe uma ponderação quatro vezes maior que a de um ativo do setor de agrosserviços, por exemplo.

Para participar da carteira do indicador, o ativo deverá atender critérios de liquidez, como, por exemplo, estar presente em 95% dos pregões dos últimos 12 meses e não ser classificado como penny stock (ou seja, ter preço médio superior a R$ 1).

“Nós nos propusemos a fazer uma classificação abrangente, que abarcasse todos os setores diretos e indiretos do Agronegócio, e não apenas empresas que tenham suas atividades relacionadas à agricultura ou à pecuária. Com isso, o mercado poderá oferecer novos produtos atrelados a esse índice, dando ao investidor outras formas de diversificar sua carteira”, explica Kondic.

Composição da carteira

A carteira do IAGRO B3 será composta por 32 ativos, nas participações informadas a seguir:

1) JBS (JBSS3) – 7,439% (Setor primário)

2 SUZANO (SUZB3) – 7,439% (Setor primário)

3) AMBEV (ABEV3) – 6,220% (Agroindústria)

4) COSAN (CSAN3) – 6,220% (Agroindústria)

5) KLABIN (KLBN11) – 6,101% (Setor primário)

6) BRF (BRFS3) – 5,614% (Setor primário)

7) RUMO S.A. (RAIL3) – 4,933% (Agrosserviços)

8) SAO MARTINHO (SMTO3) – 3,879% (Setor primário)

9) MARFRIG (MRFG3) – 3,857% (Setor primário)

10) SLC AGRICOLA (SLCE3) – 3,494% (Setor primário)

11) DEXCO (DXCO3) – 3,266% (Setor primário)

12) ASSAI (ASAI3) – 3,246% (Agrosserviços)

13) MINERVA (BEEF3) – 3,182% (Setor primário)

14) RAIZEN (RAIZ4) – 3,087% (Agroindústria)

15) BRASILAGRO (AGRO3) – 2,821% (Setor primário)

16) 3 TENTOS (TTEN3) – 2,660% (Setor primário)

17) JALLESMACHADO (JALL3) – 2,644% (Setor primário)

18) CAMIL (CAML3) – 2,644% (Setor primário)

19) IRANI (RANI3) – 2,587% (Setor primário)

20) BOA SAFRA (SOJA3) – 2,571% (Setor primário)

21) CARREFOUR BRASIL (CRFB3) – 2,446% (Agrosserviços)

22) AREZZO (ARZZ3) – 2,384% (Agroindústria)

23) M. DIAS BRANCO (MDIA3) – 1,647% (Agroindústria)

24) VAMOS (VAMO3) – 1,400% (Agrosserviços)

25) PÃO DE AÇÚCAR – CBD (PCAR3) – 1,303% (Agrosserviços)

26) ARMAC (ARML3) – 1,157% (Agrosserviços)

27) HIDROVIAS (HBSA3) – 1,136% (Agrosserviços)

28) GRUPO MATEUS (GMAT3) – 1,086% (Agrosserviços)

29) RANDON PART (RAPT4) – 1,021% (Agrosserviços)

30) KEPLER WEBER (KEPL3) – 0,981% (Agrosserviços)

31) TUPY (TUPY3) – 0,910% (Agrosserviços)

32) RECRUSUL (RCSL3) – 0,626% (Agrosserviços)

A composição da carteira será revista a cada quatro meses, sempre em janeiro, maio e setembro.

Sobre a B3

A B3 S.A. (B3SA3) é uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo e uma das maiores em valor de mercado, entre as líderes globais do setor de bolsas. Conecta, desenvolve e viabiliza o mercado financeiro e de capitais e, junto com os clientes e a sociedade, potencializa o crescimento do Brasil.

Atua nos ambientes de bolsa e de balcão, além de oferecer produtos e serviços para a cadeia de financiamento. Com sede em São Paulo e escritórios em Chicago, Londres, Singapura e Xangai, desempenha funções importantes no mercado pela promoção de melhores práticas em governança corporativa, gestão de riscos e sustentabilidade.

ASSESSORIA DE IMPRENSA B3

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