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Aeroporto de Guanambi continua sem previsão para escala comercial

As obras do Terminal de Passageiros não deverão ser concluídas no prazo estabelecido

As obras do Terminal de Passageiros não deverão ser concluídas no prazo estabelecido

Fim de mais um ano, a expectativa pela criação de uma rota aérea com escala em Guanambi continua sem qualquer previsão para 2015. A população da região da Serra Geral, que tem essa cidade como ponto de apoio, continua sonhando em ter acesso aéreo a algumas capitais brasileiras.

O aeroporto local, há mais de dois anos em reforma, continua limitado para operações de pousos e decolagens, por conta das obras de ampliação e reforma do terminal de passageiros. As obras do saguão de embarque e desembarque – custeadas pelo Ministério do Turismo – iniciadas no mês de julho último, têm prazo estipulado em contrato para sua conclusão em sete de janeiro de 2015, ao custo aproximado de R$ 604 mil, mas está longe se ser concluída.

Ocorre que para o pleno funcionamento do aeroporto e criação de linha aérea regular em escala comercial falta muito a ser feito e, portanto, impossível de ser concluída no prazo determinado. Não bastasse isso, há ainda outras providências a serem tomadas, como criação de Brigada de Bombeiros, reinstalação de Centrais de Comunicação, revisão do Sistema de Balizamento, contratação de parceria com empresa aérea, dentre outras.

Segundo o secretário de Planejamento do governo municipal, Jairo Silveira Magalhães, algumas exigências já foram cumpridas, como uma guarnição de bombeiros (quatro profissionais) que já foi capacitada, em Salvador, pela prefeitura. Outro item é o carro de bombeiros, que já foi autorizado e disponibilizado pela Secretaria de Infraestrutura do Estado. Jairo acredita, no entanto, que somente no segundo semestre será possível prever a conclusão e liberação do aeroporto e a vinda da sonhada linha aérea. Segundo ele, a prefeitura está negociando com a Companhia Azul uma provável parceria, mas ainda depende do apoio da iniciativa privada (a Renova Energia).

CONQUISTA: OBRA PODE PARAR

aeroporto conquista 1

O novo aeroporto de Vitória da Conquista (a 510 quilômetros de Salvador) corre o risco de se tornar mais uma obra inacabada no Brasil se não houver uma mobilização da sociedade junto aos governos estadual e federal no sentido de agilizar a segunda etapa da licitação, com seu devido orçamento para construção do terminal de passageiros.

Já tem dez anos de trabalho nesse tão reivindicado projeto do novo aeroporto. As obras: pista de pouso e decolagem – 2.100 metros de comprimento por 45 de largura e 7,6m, com acostamento de cada lado -, pátio, novas vias de acesso e instalações do Corpo de Bombeiros -iniciadas em fevereiro último e conclusão previstas para janeiro de 2016 – continuam, garante o engenheiro Luís Machado, chefe da construtora responsável pela obras, a “Paviserve Cunha Guedes”.

Com 200 operários em atividade, Luís Machado acredita que a entrega dos serviços pode acontecer até mesmo antes do prazo determinado.

Projeto fracionado – Por falta de recursos, o empreendimento aeroviário de Conquista foi fracionado e, desde novembro de 2013 organizações da sociedade têm pedido ao Governo do Estado o lançamento da nova licitação e a garantia de liberação de uma verba de R$ 26 milhões para erguer o terminal e comprar seus equipamentos necessários.

Diante de tanta demora nessa decisão, o “Movimento Conquista Voa Mais Alto”, liderado pelo empresário José Maria Caires, se diz preocupado que o aeroporto de Conquista, ao término dos serviços da pista – orçados em R$ 58 milhões (80% federal e 20% contrapartida estadual) – termine virando mais uma obra inacabada, como tantas outras existentes pelo Brasil afora.

Na opinião de José Maria, é preciso que haja uma forte mobilização de toda a sociedade conquistense para que a licitação seja logo concluída e os recursos liberados para que as obras do terminal sejam iniciadas.

Distante cerca de 10 quilômetros da cidade, no povoado Pé de Galinha, existe outra reivindicação da comunidade: construção de um viaduto na BR-116 e duplicação da pista até o perímetro urbano, para se evitar maior congestionamento de tráfego na área. Fala-se que a construção dessas vias de acesso, que fazem parte do projeto como um todo, será da alçada do Derba, mas não existe nada ainda definido e o aeroporto poderá ficar sem essas obras essenciais, como aconteceu com o Anel Viário de Conquista, que depois de 15 anos continua sem viadutos nos para acesso às cidades de Barra do Choça, Anagé, Itambé e bairros próximos, que tem provocado constantes acidentes.

O projeto do novo aeroporto tem mais dez anos, segundo o agrimensor Edmilson Santos, que fez o projeto, inclusive foi dele a indicação para localização do centro de aeroviário (uma área de 600 hectares, toda plana e com uma bela vista para a cidade.

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