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Medicina da FG: MEC autoriza 50 VAGAS e comunidade vai às ruas festejar

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Depois de cinco anos de insistentes investidas, protocolos intermináveis e muita burocracia, o Ministério da Educação (MEC), por sua Secretaria de Regulação e Supervisão do Ensino Superior – através da Portaria 880 de 13/11/2015 – autoriza a implantação do Curso de Medicina pela Faculdade Guanambi (FG).

A autorização chegou por força de uma decisão judicial a favor da FG para criação de uma turma inicial de 50 vagas anuais.

Segundo o diretor geral da FG, Felipe Duarte, o curso de Medicina vem sendo articulado por sua instituição desde 2010. Naquele ano, disse ele, a faculdade recebeu visita de uma comissão avaliadora do MEC, obtendo parecer favorável. Segundo Duarte, mesmo com o parecer favorável de então, a Portaria de autorização não foi publicada, com a alegação de que as normas para abertura de cursos de Medicina foram redefinidas em portaria publicada pela União em fevereiro de 2013. Foi por esse caminho que a FG entrou com ação judicial e conseguiu liminar que obrigou o MEC a publicar a autorização para a instalação do curso de Medicina já em 2016.

“A FG nunca se acovardou diante dos obstáculos que atravessamos. Nossa equipe esteve sempre focada neste processo que nos deu condições para chegarmos até aqui. O curso de Medicina tem um impacto positivo para nossa cidade”, destacou Felipe Duarte.

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Convocada pela FG, Felipe Duarte e o diretor acadêmico administrativo, Prof. Georgheton Nogueira, concederam entrevista coletiva à imprensa, no dia para anunciar a boa nova e anunciaram a realização do primeiro vestibular já para os dias 19 e 20 de dezembro. Anunciaram também a aprovação dos cursos de Jornalismo, Engenharia Elétrica e Educação Física, pelo Ministério da Educação (MEC).

Para o diretor acadêmico e administrativo, Georgheton Nogueira, o curso de Medicina na FG deve ser compreendido num contexto mais amplo, já que a instituição vem estruturando uma plataforma nos cursos de saúde com base técnica para sustentar projetos como o curso de Medicina.

“A conquista do curso de Medicina é apenas parte do nosso grande projeto de educação”, disse Nogueira, acrescentando: “hoje somos mais que uma faculdade; atuamos em pesquisa e extensão de programas de pós-graduação para transformação da nossa comunidade”.

CENTRO UNIVERSITÁRIO – Na oportu nidade coletiva Felipe Duarte anunciou a aquisição de um terreno nas proximidades do posto Verde Vale, onde pretende construir um novo campus para abrigar os cursos da área e saúde, incluindo alí o Hospital Universitário para autossuficiência de estágios.

OUTROS CURSOS – Ainda na entrevista, os diretores anunciaram a aprovação, com conceito 4, dos cursos de Jornalismo, Engenharia Elétrica e Educação Física, que aguardam publicação de portaria do MEC para formarem a primeira turma.

Segundo Nogueira, a instituição também pleiteia os cursos de Odontologia, Engenharia Mecânica, Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção. Anunciaram que a instituição está em fase de migração de Faculdade para Centro Universitário, já em 2016.

Pelo Mais Médicos Guanambi teria 60 vagas, mas o TCU suspendeu

Os ministérios da Educação e da Saúde já haviam autorizada a abertura de 2.290 vagas para alunos do curso de Medicina em instituições particulares de dez estados do país, em cidades com menos de 70 mil habitantes e ainda não ofereciam a formação médica. Guanambi é uma dessas cidades que seriam contempladas pelo programa Mais Médicos, lançado pelo Governo Federal, em julho de 2013.

Pelo Mais Médicos o Estado da Bahia seria beneficiado da seguinte forma: Alagoinha – 65 vagas (vencedora, Faculdade Estácio de Sá); Eunápolis – 55 vagas (Faculdades Pitágoras de Medicna de Eunápolis); Guanambi – 60 vagas (FIPMOC – Faculdades Integradas Pitágoras); Itabuna – 85 vagas (Faculdade Santo Agostinho); Jacobina – 55 vagas (Faculdade Ages de Medicina), e Juazeiro — 55 vagas (Faculdade Estácio de Juazeiro).

TCU Suspende Vagas – Em relação ao Programa Mais Médicos, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu, dia 23/11/2015, a abertura das 2.460 vagas de Medicina em universidades particulares no País, por causa de possíveis irregularidades na licitação adotada pela Secretaria de Regulação da Educação Superior do Ministério da Educação (Seres/MEC). O edital prevê a criação de vagas em 39 municípios de 11 estados brasileiros, segundo o procedimento adotado pelo MEC desde 2013.

A ministra Ana Arraes, do TCU, acatou uma representação da União Educação e Cultura (Unece), que concorria à abertura de 55 vagas em Eunápolis, na Bahia. A medida suspende os atos decorrentes do edital em exame até que o TCU decida a respeito da eventual anulação definitiva dos procedimentos.

Em nota, o MEC informou que “já adotou todos os procedimentos cabíveis para a revisão da medida cautelar determinada pelo TCU”, cuja publicação data do início do mês passado. “No momento, o Ministério aguarda a decisão do Tribunal para anunciar a nova data de divulgação dos resultados”.

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