Os milhões de dólares das Eólicas edificaram torres, mas destruíram as rodovias (foto de Luiz Carlos Roberto Jr)
Parece que de nada adiantou a ação governamental de federalização das BR 430 e BR 349, o chamado corredor do São Francisco, notadamente no traçado que liga a cidade de Caetité a Bom Jesus da Lapa, rodovia essa que leva e trás mais de um milhão de romeiros todos os anos à romaria ao Bom Jesus, bem como escoa as riquezas agrícolas do Oeste baiano e do Centro Oeste do Brasil rumo ao litoral baiano. É por esta estrada também que milhares de turistas do Brasil Central buscam o litoral sul da Bahia.
No mês de agosto último (11/08), o vice-líder do Governo na Câmara, deputado José Rocha (PR), liderou uma comitiva de prefeitos que se reuniram com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, para assinar o Termo de Federalização da BR 430 e de trecho da BR 349 (Santa Maria da Vitória x Correntina), em Brasília.
O trecho de aproximadamente 140 km, que liga os municípios de Caetité, Igaporã, Riacho de Santana e Bom Jesus da Lapa, estava sob a responsabilidade do Governo do estado, assim como o trecho de, aproximadamente, 55 km, da BR 349, entre os municípios de Santa Maria da Vitória e o de Correntina (Distrito de Rosário, no entroncamento com a BR 020).
Participaram do evento, os prefeitos Zé Barreira (Caetité) e Rosana Cotrim (Igaporã) e Ezequiel Barbosa (Correntina), além do Padre Amário (Santa Maria da Vitória), o superintendente do DNIT na Bahia, Amauri Sousa Lima, e o chefe da representação do Governo da Bahia em Brasília, Jonas Paulo.
Parece que de nada adiantou a satisfação expressada na ocasião pelo deputado José Rocha. Decorridos mais de quatro meses do acordo, as ditas rodovias estão praticamente intransitáveis, colocando em risco, a cada instante, a vida de quem trafega por elas, de carro, a pé ou até mesmo sobre animais, como também é comum por ali. E o risco se acentua a cada dia e vai piorar quando intensificar o período das chuvas e fluxo de turistas em viagens de férias.
Os apelos dos prefeitos da região ao ministro ficaram só no protocolo das intenções.
Na ocasião do tratado, o DNIT anunciou que lançaria, até o final daquele mês, a licitação para recuperação emergencial das rodovias, que incluía operação tapa buracos, asfaltamento de trechos mais críticos, roçagem e sinalização. Anunciou ainda que posteriormente seriam licitadas as obras de asfaltamento e alargamentos de certos trechos e adequação do acostamento.
estamos aguardando o conserto da br 349 e 430.pos o prefeito de correntinha tampou os buracos próximo a ela com terra tirada na lateral do asfalto um serviço de porco…