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Terminal Rodoviário é ponto esquecido no centro de Guanambi

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Construída em março de 1991, ainda na gestão do Governador Nilo Coelho, o Terminal Rodoviário de Guanambi é um ponto esquecido da administração municipal. “Isso aqui tá um lixo”, esbravejou uma passageira que acabava de perder o ônibus para a cidade de Espinosa/MG, no último sábado 17/12. Ela estava irritada porque ninguém a avisou que seu ônibus e de duas colegas parou no “ponto” de embarque, mas saiu sem qualquer aviso ou conferência das passagens vendidas pela empresa Novo Horizonte.

O descaso no Terminal Rodoviário de Guanambi não é só com relação ao atendimento, é também e principalmente com a estrutura física e acolhimento às centenas ou milhares de passageiros que por ali transitam dia e noite.

Não conseguimos ninguém que nos informasse quantos destinos são interligados diariamente através das quatro empresas de transporte coletivo intermunicipal e interestadual que se utilizam naquele terminal – Novo Horizonte, Gontijo, TPC e Ferraz – nem o volume de passageiros diário ou mensalmente. Mas é certamente o maior do sudoeste, depois de Vitória da Conquista.

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Com 25 anos de construído – quando Guanambi ainda tinha 65 mil habitantes – o Terminal Rodoviário de Guanambi é o principal e o mais expressivo ponto de convergência rodoviária da região da Serra Geral e que recebe o maior fluxo de passageiros, interligando mais de 30 municípios e mais de 500 mil habitantes. Mas nem por isso tem merecido a devida atenção do poder público municipal. As empresas de ônibus que servem a região são outro descaso para com a população: ônibus são, na maioria, ultrapassados e os preços das passagens são escorchantes. Para se ter uma idéia, a Novo Horizonte, que há mais de quatro décadas explora quase que com exclusividade algumas linhas interestaduais, cobra R$ 296,00 por uma passagem no leito Guanambi-Salvador. Como a cidade não dispõe de serviço aéreo, as pessoas são obrigadas a sujeitar aos abusos.

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ESCURIDÃO E ACESSO DIFÍCIL – A desestrutura do Terminal esbarra também em outros aspectos que são da responsabilidade da administração municipal, cujo descaso tem mobilizado os taxistas que ali atendem. Eles reclamam da desorganização do trânsito de veículos em frente ao Terminal, o que coloca em risco a segurança dos passageiros. “Já solicitamos da prefeitura para colocar aqui na entrada alguns redutores de velocidade e que melhore a sinalização, mas estamos cansados de pedir e ninguém nos atende”, denunciava, em uma só voz, um grupo de taxistas. Eles queixaram também da falta de policiamento e falta de iluminação nas proximidades, tendo em vista que o volume de carros e de pessoas se agrava em razão do Hospital Regional, que fica ao lado da Rodoviária.

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