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Vanádio de Maracás comemora cinco anos de operação e produção de mil toneladas/mês

A empresa reuniu executivos e colaboradores, autoridades, representantes da comunidade e imprensa na sua unidade minero-industrial, em Maracás. Fotos Allan Christian/Divulgação

A empresa reuniu executivos e colaboradores, autoridades, representantes da comunidade e imprensa na sua unidade minero-industrial, em Maracás. Fotos Allan Christian/Divulgação

A Vanádio de Maracás (VMSA), única mineradora de vanádio das Américas e considerada a melhor mineradora desse produto do mundo, completa cinco anos de operação com um anúncio de peso para o setor: a ampliação de sua produção que passou de 800 toneladas para  1.000 toneladas por mês. O projeto de expansão, que teve início no ano passado, atende a uma demanda do mercado e teve investimentos de R$ 82,7 milhões. A mudança nas operações também aumentou a geração de empregos diretos na planta, alcançando atualmente 800 empregados.

“Nossa empresa é um exemplo de mineração mundial, com uma das operações mais responsáveis e sustentáveis. Utilizamos apenas 3,6% da nossa área total para mineração e processamento. Somos também grandes contribuintes para a geração de riqueza e melhoria de qualidade de vida na região, além dos empregos diretos geramos quase 10 mil postos de trabalhos indiretos e movimentamos a economia local. Há muito para comemorar!”, afirmou o CEO da Largo Resources |Vanádio de Maracás, Paulo Misk, durante o evento de comemoração da nova fase da empresa, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (18), na planta da empresa.

Para comemorar o sucesso do empreendimento no interior da Bahia, com novas oportunidades de emprego e melhoria na qualidade de vida daquela região, a Vanádio de Maracás reuniu executivos e colaboradores da empresa, autoridades, representantes da comunidade e imprensa na sua unidade minero-industrial, em Maracás. A ação está alinhada com a prática já desenvolvida pela VMSA de promover visitas da comunidade nas suas instalações, através do Programa “Portas Abertas”, com o objetivo de consolidar a política de transparência da empresa.

Desenvolvimento local

A chegada da mineradora, em 2014, transformou a pequena Maracás – Cidade das Flores, como é conhecida -, município a 354 quilômetros de Salvador, com pouco mais de 24 mil habitantes. Com a economia baseada na agricultura, pecuária e produção de flores, a cidade viu chegar novos investimentos que dinamizaram a economia local, gerando novas oportunidades. Desde a sua implantação, a VMSA contribui para o aquecimento da economia local através da massa salarial paga aos seus 800 colaboradores diretos – grande parte deles moradores de Maracás e região, além de fortalecer o poder de investimentos do município por meio de recolhimento de impostos e compras locais. A Vanádio baiana realiza 70% de suas compras e contratações de serviços na Bahia, sendo 47% destes no município de Maracás. Como estratégia para a região, a empresa procura privilegiar as pequenas e médias empresas locais, que faturaram até R$100.000,00 em 2018.

Transformação e sustentabilidade

A Vanádio de Maracás – empresa focada no desenvolvimento de projetos de Vanádio e Tungstênio no Brasil e Canadá - iniciou as operações em Maracás em 2014. Foto: divulgação /reprodução.

A Vanádio de Maracás – empresa focada no desenvolvimento de projetos de Vanádio e Tungstênio no Brasil e Canadá – iniciou as operações em Maracás em 2014. Foto: reprodução/divulgação.

A Vanádio de Maracás – empresa focada no desenvolvimento de projetos de Vanádio e Tungstênio no Brasil e Canadá – iniciou as operações em Maracás em 2014. Foto: divulgação /reprodução.

Durante a implantação foram investidos R$ 6 milhões em estruturas para acomodar os trabalhadores, que foi doada parcialmente para o município. Outros R$ 1,5 milhão foram usados na recuperação da estrada de acesso ao projeto. A empresa disponibilizou ainda, recursos de R$ 5,9 milhões em projetos ambientais e de qualificação profissional, geração de emprego e renda e desenvolvimento cultural.

Dentre os projetos desenvolvidos e apoiados pela empresa se destacam os de Lazer e Qualidade de Vida com o Clube para a Cidade de Maracás que está em andamento; de Educação através de ampliação do ensino médio já implantado em 2019, com cursos profissionalizantes, formação técnica e laboratórios, em parceria com o SESI/SENAI; de Esporte e Cidadania, com o Projeto Jiquiriça de Judô e Jiu-Jitsu; o  Mulheres Ativas, com cursos e projeto de confecção, corte e costura, apoio à  AMAME – Associação de Maracaense de Apicultores e Meliponicultores Ambientalistas, que está incrementando a produção de mel a ser ofertado ao mercado. A empresa doou várias ambulâncias, odonto-móvel, UTI-móvel, carro para guarda municipal, caminhão para coleta seletiva, caminhão para projeto de Mel, caminhão-pipa e ETA para Água Branca.

Alta tecnologia

A planta da Vánádio de Maracás é uma das mais modernas em processamento de Vanádio do mundo. O projeto foi concebido por uma equipe de técnicos que analisou as melhores técnicas empregadas nas empresas de ponta e pesquisou o que havia de mais moderno em termos de equipamentos. A sinergia entre boas práticas e tecnologia avançada resultou na concepção de uma planta única no mundo.

O forno de calcinação, por exemplo, é um dos mais modernos do mundo em operação em uma mineradora de Vanádio. Com 90 metros de comprimento e 4,2 de diâmetro interno, tem capacidade para processar 1.060 toneladas de concentrado por dia a uma temperatura de 1.100 graus centígrados.

Toda a extração do minério é a céu aberto, facilitando a lavra do material com equipamentos de grande porte. Após a retirada do minério do solo, caminhões levam o material até o britador de mandíbulas, onde são quebradas em pedaços menores. Para evitar a formação de poeira neste processo, o equipamento possui aspersores de água. O processamento da VMSA vai muito além do beneficiamento mineral e inclui processo de pirometalugia, uma planta química e a metalurgia do vanádio para produzir o Pentóxido de Vanádio com 99,5% de pureza, um produto, portanto, de muito valor agregado.

O vanádio é utilizado na produção de aços leves e de alta resistência, além de ligas de Titânio Alumínio usado pela indústria aeroespacial.

Racionalidade e cuidados ambientais

Instalada no bioma Caantiga, em uma área de 4.400 hectares, a empresa utiliza apenas 160 hectares para a atividade mineral em terras baianas, ou seja, 3,6% do total. Do restante, 1.200 hectares são de mata nativa, bem preservada, onde são monitoradas espécies da fauna e flora, existentes no entorno do empreendimento, como onça parda, veado-catingueiro e gato do mato. A empresa possui ainda um viveiro que pode produzir até 20 mil mudas por ano, destinadas ao reflorestamento, a escolas, ao poder público e a população em geral.

A empresa adota práticas modernas na gestão de rejeitos e 50% é estocado a seco (dry stacking). A outra parte é disposta em bacias revestidas. Nenhum efluente é lançado no meio ambiente. Estas boas práticas, além do processamento de separação magnética à seco, garante um excelente reuso da água: 96%.

Sobre a Vanádio de Maracás

A Vanádio de Maracás, que pertence à canadense Largo Resources – empresa focada no desenvolvimento de projetos de Vanádio e Tungstênio no Brasil e Canadá -, iniciou as operações em Maracás, município do Sudoeste Baiano, em 2014, com investimentos de mais de US$ 350 milhões, colocando a Bahia e o Brasil em posição de destaque na produção e exportação de Pentóxido de Vanádio, um dos minérios mais nobres e fundamentais na produção de aços leves e de alta resistência, além de ligas de Titânio Alumínio usado pela indústria aeroespacial.

Com informações de: Aloísio Pontes | Darana Relações Públicas

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