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Exportações brasileiras de proteína animal incluem pés de frango, bochecha de porco, testículos de boi…

Foto: reprodução /Sistema Fiems /

Foto: reprodução /Sistema Fiems /

Em alta constante, as exportações brasileiras de proteína animal acumularam um faturamento de aproximadamente US$ 16 bilhões no ano 2020. As carnes de frango somaram 4,2 milhões de toneladas; de suínos foram 1 milhão de toneladas; e de bovinos, 2,3 milhões de toneladas.

Na estimativa da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal – a tendência para este ano é que estes números sejam maiores. A cada dia essas iguarias brasileiras ganham novos mercados consumidores e, consequentes, novos recordes de exportações e de faturamento, puxados, sobretudo, pelos vorazes apetites dos asiáticos.

Nos containers dos navios com produtos brasileiros avolumam-se não só os filés selecionados de peitos ou pernis, mas também há pés de frango, pescoços de peru e de pato, bochecha de porco, miúdos e tripas de boi. Na lista de desejos dos povos asiáticos esses cortes valem mais que partes nobres consumidas no resto do mundo, como peito de frango e pernil de porco.

“Há componentes culturais que justificam que, em alguns países, patas de frango ou orelhas de porcos sejam mais valorizadas que os cortes mais desejados no Brasil”, afirmou esta semana à imprensa, o gerente executivo de Relações Institucionais da BRF, Luis Tavares.

Na China, em Hong Kong ou na União Europeia, são sempre as preferências gastronômicas dos importadores que ditam as regras do mercado – hoje é a Ásia quem dá as cartas.

Para se ter ideia das preferências dos importadores de produtos brasileiros de origem animal – segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, apurados pela Associação Brasileira dos Exportadores de Carne Bovina (Abiec) -, de janeiro e abril deste ano o Brasil exportou, só de tripas de boi, 10 mil toneladas, e de miúdos – que incluem até útero de vaca e testículos de boi – já foram outras 47 mil toneladas.

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