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Embrapa inaugura área de processamento de alimentos na sede em Belém/Pará

Entre os produtos que podem ser gerados nessa área, estão farinhas à base de matérias-primas regionais, como a pupunha, que podem substituir a farinha de trigo. Foto: divulgação

Entre os produtos que podem ser gerados nessa área, estão farinhas à base de matérias-primas regionais, como a pupunha, que podem substituir a farinha de trigo. Foto: divulgação.

A Embrapa Amazônia Oriental apresenta na próxima segunda-feira (5), na sede da instituição, em Belém, a área de processamento de alimentos do Laboratório de Agroindústria “Alfonso Winiewsk”. O espaço, que será inaugurado pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, conta agora com três plantas para processamento de leite e derivados, de pescado e derivados e de produtos de origem vegetal. E também com uma área de manipulação de alimentos.

As pesquisas realizadas no laboratório têm foco no desenvolvimento de produtos a partir de matérias-primas da Amazônia, como frutas, raízes, oleaginosas, leite, pescado e sementes. São farinhas, bebidas, óleos, proteínas plant-based e alimentos prontos para o consumo e funcionais. Outra linha de atuação é no estabelecimento de protocolos para garantir mais segurança e qualidade aos alimentos regionais, como o tucupi, líquido obtido a partir da mandioca brava.

Adriano Venturieri, chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, afirma que os novos espaços e equipamentos do laboratório oferecem melhores condições às equipes técnicas para desenvolverem todo o potencial da instituição. “Podemos atuar desde a caracterização de espécies no campo, no desenvolvimento de sistemas de produção, até na geração de novos produtos para as indústrias alimentar, farmacêutica e de cosméticos. E assim agregar mais valor à nossa tão rica biodiversidade”, comemora.

Investimento

Os investimentos na reforma do prédio e compra de equipamentos do Laboratório de Agroindústria da Embrapa Amazônia Oriental somaram R$ 500 mil, frutos de duas emendas parlamentares do, na época, deputado federal e hoje prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.

Toda a parte elétrica do prédio foi revitalizada para dar suporte aos novos equipamentos adquiridos para as três plantas de processamento e para a sala de manipulação de alimentos. Entre os equipamentos estão forno industrial, ultracongelador, despolpadeira, branqueador e desidratador de frutas, batedeira de manteiga, desnatadeira e iogurteira, centrífugas e outros.

Capacitação de equipes

A equipe de pesquisa do Laboratório é formada por especialistas em química, engenharia  química e tecnologia de alimentos, que atuam principalmente na caracterização tecnológica, nutricional, funcional e sensorial de matérias-primas e alimentos, além do desenvolvimento de novos produtos e bioativos. “O local também será um espaço para capacitação de profissionais e estudantes da área agroindustrial dentro do que é preconizado pelas legislações vigentes”, acrescenta a pesquisadora Rafaella Mattietto, que integra a equipe do laboratório.

Uma das novidades no laboratório, segundo a pesquisadora Ana Vânia Carvalho, é a área exclusiva para panificação. “Entre os produtos que podem ser gerados nessa área, estão farinhas à base de matérias-primas regionais, como a pupunha, que podem substituir a farinha de trigo”, exemplifica.

Inauguração e nova parceria

O Laboratório de Agroindústria “Alfonso Winiewski” será inaugurado nesta segunda-feira, 5 de julho, às 9h30, pelo prefeito de Belém Edmilson Rodrigues. A cerimônia, na sede da Embrapa Amazônia Oriental, terá um número limitado de pessoas e atenderá aos protocolos de segurança em virtude da pandemia de coronavírus.

Na ocasião, será também assinado um acordo de cooperação técnica entre a Embrapa Amazônia Oriental e a Prefeitura de Belém para a promoção da inovação social e a inclusão socioprodutiva de agricultores familiares e comunidades ribeirinhas em Belém e região das ilhas.

O trabalho, batizado de “Ilhas de saberes: socialização e uso de tecnologias sociais para promoção de renda e soberania alimentar no município de Belém”, vai realizar capacitações em organização social e transferir tecnologias para comunidades nas áreas de manejo de açaizais, alimentos biofortificados, hortaliças, plantas medicinais, compostagem orgânica, fossas sépticas e outras tecnologias sustentáveis de produção.

Fonte:

Gerência de Comunicação Estratégica (GCE)

Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (SIRE)

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

Brasília/DF

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