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Brasil surpreende o mundo como potência verde e digital, aponta ministro da Economia

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, conversou com a imprensa, nesta quarta-feira, 13 de outubro, em Washington - EUA. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação ME

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, conversou com a imprensa, nesta quarta-feira, 13 de outubro, em Washington – EUA. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação ME.

Potência verde global e líder em avanços digitais, o Brasil está mais uma vez surpreendendo o mundo ao superar a crise da Covid-19 com altos índices de vacinação, aceleração da agenda de reformas e forte retomada da economia e da geração de emprego. Essa foi a análise do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao concluir nesta quarta-feira (13/10) rodada de debates em Washington, nos Estados Unidos, dentro da programação da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e das reuniões de ministros da Fazenda e presidentes de Bancos Centrais do G-20.

“Sempre falei que o Brasil ia voltar em ‘V’. O Brasil caiu menos, se recuperou mais rápido e está crescendo mais que a média da América Latina, da Zona do Euro e dos países avançados”, destacou o ministro em entrevista coletiva ao final do dia, ao apresentar balanço sobre os debates desta quarta-feira.

Guedes pontuou que nos últimos anos o Brasil vem sucessivamente surpreendendo o mundo com a agenda de reformas estruturais, maior inserção internacional e modernização da economia. As reuniões na capital norte-americana estão permitindo reforçar aos agentes globais que o Brasil também surpreende com a velocidade da vacinação contra o novo coronavírus, apontou o ministro. O rápido avanço da imunização está permitindo o retorno seguro dos brasileiros ao trabalho e, consequentemente, promovendo a retomada sustentada dos níveis de atividade.

“O Brasil vacinou 93% da população adulta com a primeira dose e tem 62% da população com duas doses. O país passou à frente dos países avançados”, enfatizou o ministro. Ele ressaltou, ainda, que representantes dos mais diversos países e entidades internacionais ficaram surpresos ao saber que a agenda brasileira de reformas não parou, mesmo nos momentos mais agudos da crise gerada pela pandemia.

“A primeira coisa que surpreendeu foi a taxa de vacinação. Depois, a recuperação da economia e, em terceiro, as reformas. Eu disse: vocês subestimaram a democracia brasileira”, declarou Guedes. Ele lembrou que no primeiro ano de governo foi aprovada a Reforma da Previdência, que ajudou a conter a alta sem controle dos gastos públicos. Depois disso, explanou, novos avanços foram se acumulando, mesmo sob os impactos da pandemia. Citou a aprovação da autonomia do Banco Central; dos novos marcos regulatórios do gás natural e do saneamento; além do encaminhamento dos projetos de privatização dos Correios, de capitalização da Eletrobras e das Reformas Administrativa e Tributária.

Guedes manifestou a certeza de que a força da democracia brasileira, mais uma vez, permitirá construir convergência, ainda este ano, para solucionar o problema orçamentário provocado pela alta dos precatórios sobre o orçamento federal de 2022 e, também, quanto à aprovação da reforma do Imposto de Renda. A resolução desses dois pontos possibilitará a criação de um novo programa social, mais amplo e robusto, ajudando os brasileiros mais pobres a enfrentar a alta global de preços, mas, ao mesmo tempo, mantendo a responsabilidade fiscal e o respeito ao Teto de Gastos. O ministro destacou que a reforma do Imposto de Renda alinha o Brasil às melhores práticas internacionais, fortalecendo o processo de acessão do país à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE).

O ingresso do Brasil como membro pleno da OCDE esteve na pauta de discussões da equipe econômica nesta quarta-feira em Washington. Guedes ressaltou que o Brasil já aderiu a 100 dos 247 instrumentos legais da Organização e já pediu reconhecimento de outros 60 pontos. “O país está fazendo o dever de casa”, afirmou. O ministro lembrou que o Banco Mundial recentemente classificou o Brasil como o sétimo governo mais digitalizado do mundo – sendo o primeiro nas Américas –, o que é mais um indicador da modernização do país. Somente a plataforma GOV.BR, ressaltou, digitalizou mais de 115 milhões de brasileiros nos últimos anos, garantindo acesso rápido a serviços que vão desde o pagamento de impostos à carteira de motorista.

Potência verde

“A participação do Brasil – a maior potência verde do mundo – na linha de frente da mudança climática já é um fato. O futuro é verde, digital e inclusivo”, afirmou o ministro da Economia. Ele lembrou do recente lançamento da Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, que permitirá remunerar o produtor rural que se dedica à preservação ambiental. A CPR Verde é uma das medidas do Programa de Crescimento Verde, idealizado pelo Ministério da Economia. A iniciativa atualmente envolve diversas esferas de governo e contará com mais avanços até a reunião da conferência climática COP26, disse Guedes.

Outro recente avanço na área ambiental foi a modernização da regulamentação que permitirá a concessão de condições de crédito mais favoráveis para quem segue o manual internacional de preservação do meio ambiente. “Somos o país que tem a matriz energética mais limpa”, destacou Guedes. Ele lembrou que o Brasil é responsável por 1,7% das emissões de poluentes, bem abaixo da China (30%), Estados Unidos (15%) e Europa (15%).

Guedes ressaltou, ainda, que o Brasil antecipou para 2050 o compromisso de emissão zero de carbono, 10 anos antes dos demais países. “O governo tem tolerância zero com o desmatamento ilegal. Não podemos, como potência verde, sermos hostilizados ou ficar ausente dos debates sobre a conservação de clima”, afirmou. Antecipou que o Brasil está prestes a obter crédito de US$ 2,5 bilhões do New Development Bank (NDB), o “Banco dos Brics”, para ações no eixo de mudanças em infraestrutura sustentável. Além de medidas diretas na preservação ambiental, o ministro enfatizou que tais recursos vão ajudar em ações de sustentabilidade necessárias também em áreas urbanas, por exemplo, com iniciativas focadas em redes de esgoto e na coleta e tratamento do lixo.

Fonte: ME

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