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Embrapa prorroga prazo para seleção de empresas parceiras do laboratório vivo de inovação AgNest

Localizado em Jaguariúna (SP), o AgNest terá o formato de uma fazenda operacional em menor escala para dar suporte a startups do agronegócio (agtechs e foodtechs) atuarem na criação, validação e demonstração de novas soluções. Foto: reprodução / divulgação

Localizado em Jaguariúna (SP), o AgNest terá o formato de uma fazenda operacional em menor escala para dar suporte a startups do agronegócio (agtechs e foodtechs) atuarem na criação, validação e demonstração de novas soluções. Foto: reprodução / divulgação.

Empresas da área de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e da indústria agropecuária têm até o dia 18 de março para participar do chamamento público para seleção de parceiros fundadores do AgNest, empreendimento que vai funcionar como um laboratório vivo para o desenvolvimento de soluções digitais e sustentáveis para a agricultura. O edital é direcionado a empresas de grande porte que vão colaborar com a estruturação e implementação do novo ambiente de inovação e integrarão o conselho gestor.

Localizado em Jaguariúna (SP), o AgNest terá o formato de uma fazenda operacional em menor escala para dar suporte a startups do agronegócio (agtechs e foodtechs) atuarem na criação, validação e demonstração de novas soluções. O empreendimento vai funcionar no modelo plug and play, em que as empresas parceiras e as startups, isoladas ou conjuntamente, podem acessar o ambiente de laboratório vivo para suas atividades.

Serão estruturadas áreas experimentais com conectividade para realização de operações agropecuárias em cultivos diversos, espaços para desenvolvimento de protótipos de soluções tecnológicas e para capacitações e eventos. O objetivo, com a iniciativa, é impulsionar a geração de soluções baseadas, por exemplo, em internet das coisas, big data, inteligência artificial e automação, que busquem o aumento de eficiência e de produtividade dos sistemas de produção agropecuária, com sustentabilidade.

A iniciativa é liderada pela Embrapa Meio Ambiente e Embrapa Agricultura Digital, com o apoio da Secretaria de Inovação e Negócios da Empresa. O projeto recebeu financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com recursos aplicados no aprimoramento da infraestrutura local para instalação de ferramentas de conectividade, sensores, máquinas e equipamentos.

Processo de seleção

Neste primeiro chamamento, serão selecionadas uma empresa do setor de tecnologia da informação e comunicação e três da indústria, das áreas de insumos, biotecnologia, máquinas e implementos, alimentos, agricultura de precisão e serviços agropecuários. As empresas vão contribuir com uma taxa anual para manutenção do empreendimento e poderão trazer startups associadas para utilizarem toda a estrutura do AgNest, além de promover eventos, como demonstrações e dias de campo.

O modelo de governança é baseado em parceria público-privada, tendo a Embrapa como instituição âncora em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) dentro do conselho gestor, ao lado dos demais parceiros. As empresas selecionadas deverão atender aos requisitos de habilitação descritos no edital.

Entre outros critérios de classificação, estão a atuação em inovação ou transformação digital para o agronegócio, a interação com startups e instituições de ciências, tecnologia e inovação e a adoção de políticas para melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Após a seleção dos parceiros fundadores, nas etapas seguintes haverá oportunidades também para parceiros de inovação, parceiros acadêmicos, agentes de inovação e agtechs.

Laboratório vivo para agtechs

O AgNest vai ocupar um campo experimental situado na Embrapa Meio Ambiente, com aproximadamente 60 hectares, metade deles destinados a atividades agrícolas. Utilizada tradicionalmente para a pesquisa, a área tem histórico de implantação de culturas perenes, semi-perenes, é apta para cultivos anuais de verão, como grãos e fibras, e também comporta a implantação de sistemas de irrigação, o que permite o cultivo de culturas de inverno, como trigo, cevada e aveia. A área vai dispor de diferentes tecnologias de conectividade, permitindo que uma variedade de soluções para agricultura digital sejam desenvolvidas no mesmo ambiente.

O empreendimento está localizado a 10 minutos de Campinas (SP), considerado um importante polo de ciência, tecnologia e inovação, com a presença de universidades e institutos de pesquisa, e uma concentração considerável de empresas privadas, aceleradoras, incubadoras e investidores. Também está a apenas 1h30 de São Paulo, cidade com maior número de agtechs do Brasil.

Mais informações sobre o edital podem ser obtidas no site www.agnest-farm.cnptia.embrapa.br ou em contato pelo e-mail agnest-l@embrapa.br.

Ascom Embrapa

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