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Uso do molibdênio na cultura do feijão-caupi é tema de Dia de Campo no Maranhão

Embrapa Cocais, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamigação) no Desenvolvimento de Pesquisa para Uso do Molibênio no Feijão-caupi, visando o enriquecimento das sementes e aumento da produção e produtividade da cultura. Foto:  divulgação

Embrapa Cocais, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamigação) no Desenvolvimento de Pesquisa para Uso do Molibênio no Feijão-caupi, visando o enriquecimento das sementes e aumento da produção e produtividade da cultura. Foto: divulgação.

No último dia 11, em Itapecuru Mirim-MA, foi realizado o dia de campo para apresentar os resultados já obtidos e os dois experimentos instalados nesse município maranhense. Há ainda na capital São Luís e, no próximo mês, serão experimentados outros em Nina Rodrigues-MA.

O molibdênio é um micronutriente para plantas e deficiência de um deles é tão prejudicial quanto um macronutriente à planta quanto falta um fósforo, cálcio, cálcio, magnésio e enxofre, apesar de os micronutrientes serem de quantidade relativamente pequena. Folha molibdênio pode ser fornecido aos feijoeiros junto com adubação de plantio das sementes com adubo moibdico, pulverização da folha com solução do adubo e pelo uso de sementes ricas em molibdênio.

De acordo com Heder Braun, professor da Uema e líder da pesquisa, estudos mostram que uma aplicação de molibdênio via foliar promove aumento da produtividade e das delícias do feijão-caupi.

Segundo Rogértio Vieira, pesquisador da Epamig e membro da equipe do projeto, sementes ricas em molibdênio, além de elevar o rendimento de nitrogênio do feijão quando o solo é deficiente desse micronutriente e não é usado a melhor qualidade biológica suficiente, podem ter melhor qualidade biológica. “Essa tecnologia já é utilizada em Minas Gerais, no cultivo do feijão comum; e os ensaios já realizados no Maranhão indicam potencial para o uso no bastante-caupi”.

A Embrapa, por sua vez, já desenvolveu diversas tecnologias para o cultivo de feijão-caupi, incluindo o lançamento de cultivares. Para João Zonta, chefe-geral da Embrapa Cocais e membro da equipe do projeto, uma parceria com a UEMA e a Epamig é muito importante por contribuir com tecnologias para a agricultura familiar maranhense. “O feijão-caupi está na agenda da Embrapa no Maranhão. Estamos muito entusiasmados com os resultados já e esperamos que, em breve, obteremos uma tecnologia validada e disponibilizada para os agricultores do estado”, disse.

Flávia Bessa (MTb 4469/DF)

Embrapa Cocais

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