No último dia 23, o Encontro Nacional do Algodão (o IVº), realizado pela Fundação Bahia, com apoio da Aiba, Abapa, Fundeagro e Embrapa, voltou a ser realizado presencialmente, com o fim das medidas restritivas da pandemia da Covid !9, e levou para o Campo Experimental da Fundação BA, em Luís Eduardo Magalhães, resultados de pesquisas e especialista em pragas do algodoeiro, na Estação 1, e as tecnologias para a cultura, apresentadas pelas empresas obtentoras, na Estação 2. O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, participou do evento e fez uma análise sobre da situação atual do agro nacional, especialmente no que abrange à Abapa – Associaçao Baiana dos Produtores de Algodão.
Além dos aspectos técnicos, de cunho agronômico, o Encontro reservou palestras para debater a conjuntura de mercado da fibra, em tempos de incertezas causados pelos grandes problemas que marcam a segunda década do século XX, a pandemia e a guerra na Ucrânia.
O consultor André Pessoa, da Agroconsult, falou sobre os altos cultos de produção e as incertezas de mercado. Sua apresentação foi sucedida por um debate, com presença de dois produtores da fibra na Bahia, os agricultores Walter Horita e Ademar Marçal, este último, presidente da Fundação Bahia. A segunda “plenária” do evento colocou em debate diversos consultores, para tratar dos desafios técnicos da safra 2021/2022. A rodada foi mediada pela vice-presidente da Fundação Bahia, Zirlene Pinheiro.
Em sua fala, na abertura do evento, o presidente Luiz Carlos Bergamaschi (foto) lembrou a importância da busca constante pela produtividade para amenizar o efeito dos eventos externos, sobre os quais o agricultor não tem qualquer gestão. “Na nossa atividade só nos resta ser produtivos, para tentar compensar as oscilações de preços, do câmbio e o aumento dos custos. Produtividade é, principalmente, o reflexo de decisões bem tomadas e trabalho bem-feito. E é para ajudar a tomar decisões assertivas que eventos como este existem”, afirmou.
Fonte: Informativo Abapa | Fotos: divulgação
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