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Transporte rodoviário responde por quase 15% das perdas das safras de grãos no Brasil

Empresa de tecnologia para gestão de riscos logísticos, destaca pontos que ajudam transportadoras. Transporte de grãos /Gran Milho Mkt /reprodução

Empresa de tecnologia para gestão de riscos logísticos, destaca pontos que ajudam transportadoras. Transporte de grãos /Gran Milho Mkt /reprodução.

Um estudo feito pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP) aponta que o transporte rodoviário de grãos é responsável por cerca de 13,3% do total de perdas nas safras de grãos. Em valores, esse percentual pode representar perdas em torno de 800 milhões a 1 bilhão de reais. Isso acontece porque grãos como soja, trigo, milho, arroz e outros cereais há mais chances de ficarem pelo caminho devido à má condição das estradas, a imprudência e a depreciação da frota.

Diante desse cenário, a Buonny, empresa de tecnologia, que oferece soluções para o gerenciamento de risco, prevenção de acidentes e gestão logística, cita cinco ações paraa evitar perda no transporte de grãos. Confira:

1 – Escolha adequada do caminhão

De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão regulador, o transporte de grãos deve ser feito com caminhões que tenham as guardas laterais da carroceria fechadas. Por isso, os modelos graneleiros são os mais indicados para movimentar as cargas a granel, que não são fracionadas ou ensacadas. Outro modelo são os caminhões basculantes, que facilitam o descarregamento do produto.

2 – Alinhamento do peso das cargas, lona e limpeza

Quando se trata de carga a granel, distribuir corretamente o peso é importante para reduzir os tombamentos e a perda dos grãos. Por isso, também é essencial evitar o excesso de carga, pois quanto maior for o peso do carregamento por eixo, maiores são os riscos. Segundo as normas, a carga limite pode chegar a 29 toneladas em veículos não articulados e 45 toneladas nos articulados.

Outro detalhe, fundamental, é a colocação da lona, que reduz a perda de grãos no transporte. A amarração correta evita o vazamento da carga e a infiltração de água. Além disso, podem ser utilizadas telas metálicas com malhas para impedir o escape de alimentos durante a viagem.

A higienização dos caminhões e a vedação do assoalho são outras estratégias que impedem os grãos de ficarem presos nas frestas da carroceria. O ideal é que as superfícies sejam lisas e não aderentes para facilitar a limpeza.

3 – Treinamento dos caminhoneiros

A capacitação de profissionais melhora a eficiência e qualidade dos serviços, já que motoristas treinados estão aptos a identificar problemas e cumprir as leis de acordo com o gerenciamento de riscos. Aprimorar a comunicação, adotar programa de prevenção de acidentes e a aplicação da direção defensiva, são os primeiros passos para qualificá-los.

4 – Manutenção preventiva

Imprevistos acontecem, mas investir em manutenção preventiva e tecnologia para monitorar o desempenho da frota são estratégias que colaboram para a redução do prejuízo com a perda de grãos no transporte. Fazer o uso da telemetria, por exemplo, que monitora os principais indicadores do motor e envia alertas de mudanças nos padrões, bem como a avaliação de filtro de ar bloqueado, pressão de ar, pressão pneumática, motor desligado, ignição ligada, voltagem de bateria, dentre outros, colaboram para que um falha mecânica afeta não afere o desempenho da operação logística.

5 – Planejamento da rota

A roteirização é fundamental no transporte de grãos, além de encurtar distâncias, esse processo melhora a seleção dos trajetos e foca em percursos mais seguros. Novamente, a tecnologia é essencial, o uso de um software logístico colabora no monitoramento das viagens em tempo real, O sistema ajuda no gerenciamento completo de todas as etapas logística: embarque, viagem, entrega e pós-viagem. O resultado disso é uma elevação na produtividade da frota por meio do planejamento das viagens e do acompanhamento instantâneo.

Autoridade no cadastro e consulta de motoristas, além de ser a primeira do setor a utilizar a tecnologia de reconhecimento facial para o transporte rodoviário de cargas, a Buonny foca nos segmentos de agronegócio, produtos químicos, varejo alimentar, pequenas e médias transportadoras da cadeia logística. A gerenciadora de risco já evitou mais de R$ 289 milhões em prejuízos para empresas e seguradoras, ajudou na identificação de 383 clonadores e prevenimos mais de 1600 tentativas de adulteração. Entre os principais clientes estão ADM do Brasil, Grupo Pão de Açúcar, Tindiana Logí¬stica e Transportes, 1500 Transportes, GFL Logística, TDM Transportes, DIA Supermercado, Assaí Atacadista, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e outros.

Por: Guilherme Freitas – PinePRP

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