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Mais café do Brasil: Capal inicia exportação de para a comunidade europeia

Café do Brasil para Europa

 

 

Comercialização para países da Europa se deu após uma reestruturação e investimentos na cadeia produtiva. Meta para este ano é ampliar atendimento para Estados Unidos, Canadá e Ásia. (Foto: divulgação)

 

Com os olhos voltados para o mercado internacional, a Capal Cooperativa Agroindustrial, com sede em Arapoti (PR), conquistou neste ano três grandes consumidores de “café verde” na Europa (Alemanha, França e Holanda). Dos 72 contêineres de café embarcados ao exterior pela cooperativa até o final de fevereiro, 20% foram destinados aos três países da comunidade europeia. O próximo passo é expandir para o mercado canadense, asiático e norte-americano, maior importador mundial de café.

O coordenador da área de Negócios Café, Newton Openheimer Beraldo, explica que, no caso da Ásia, seria uma retomada. “Queremos retomar a exportação para o mercado asiático, um trabalho que começou no ano passado com o Taiwan. Acreditamos no potencial do mercado de lá, pois já estamos nos preparando para atender a Ásia como um todo”. O coordenador completa que licenças e documentações específicas estão sendo providenciadas e que a previsão é de que, até metade deste ano, a cooperativa esteja apta a exportar para o continente.

“O ingresso do café verde da Capal no exterior era uma reivindicação dos cooperados que, nos últimos anos, com o empenho e dedicação de todos no processo de melhoria da qualidade dos frutos, alinhados aos investimentos internos em infraestrutura e assistência técnica, conseguimos colocar em prática. Cafés de qualidade têm alto valor agregado, o que aumenta o repasse para o cafeicultor e os incentiva a investir mais na lavoura.”, comemora Beraldo.

Recentemente a Capal adquiriu mais uma unidade de armazenamento, no município de Piraju (SP). Essa aquisição conta com um armazém de 2,4 mil m², com capacidade para estocagem de 55 mil sacas de café.  Em Pinhalão (PR), a cooperativa tem mais uma estrutura de armazenagem com capacidade para 15 mil sacas de café.

Preparação

Antes de pensar no mercado externo, no entanto, a Capal teve que reestruturar o mercado interno. Com mudanças no processo do cultivo, colheita e infraestrutura, a unidade de negócio para Café começou a se desenvolver gradativamente. A comercialização interna passou de 70 mil sacas em 2020 para 120 mil sacas em 2021. O número de 2022 foi semelhante ao ano anterior em decorrência do comportamento de mercado e condições climáticas.

“Já em 2023 houve um salto e a Capal fechou o ano com a comercialização de 580 mil sacas, abrangendo 80% das vendas em São Paulo e outros 20% foram destinados ao Paraná”. Para 2024, a meta é aumentar a comercialização para 700 mil sacas.

Compra a “bica corrida”

Hoje a Capal compra dos associados a bica corrida (frutos verdes do café, frutos cereja maduros e os frutos sobre maduros que já secaram na planta) que oferece padrões de cafés para o mercado, atendendo tanto o mercado interno quanto o externo.

O processo de aquisição de bicas permite à Capal fazer a segregação, a padronização e a oferta para o mercado. A padronização traz mais liquidez para a operação, e fez com que a Capal começasse forte no mercado interno atendendo os exportadores com padrões já prontos. Com o desenvolvimento dos padrões, a cooperativa pôde acessar o mercado externo mais fortemente neste ano.

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Sobre a Capal Cooperativa Agroindustrial

Fundada em 1960, a CAPAL conta atualmente com mais de 3,7 mil associados, distribuídos em 21 unidades de negócios, nos estados do Paraná e São Paulo. A cadeia agrícola responde por cerca de 65% das operações da cooperativa, produzindo aproximadamente 875 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, trigo, milho, cevada e café. A área assistida ultrapassa os 178 mil hectares. O volume de leite negociado mensalmente é de 12 milhões de litros, proveniente de 320 produtores. Além disso, a cooperativa comercializa 30,7 mil toneladas de suínos vivos ao ano.

Informe à impresa:  Elton Telles | PG1

 

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